O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpre, nesta segunda-feira (10), seis mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juízo da 2ª Vara das Execuções Penais, Mário José Esbalqueiro Junior, em Campo Grande.
Trata-se da segunda fase da Operação Chip, que possui como alvo o Sistema Prisional em Campo Grande. Entre os custodiados está o Diretor do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), Fúlvio Ramires da Silva, e outros três agentes penitenciários.
De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), os promotores apuraram inúmeras ilegalidades, tais como os crimes de corrupção (ativa e passiva), peculato, inserção de telefones celulares nos estabelecimentos penais, tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Na primeira fase da operação houve apreensão de documentos e objetos ilícitos, além da oitiva de testemunhas e prisões. O nome da investigação faz referência a um dos alvos que é agente penitenciário, suspeito de inserir celulares e chips no interior do IPCG.