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Polícia

há 6 anos

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'Ouro de Ofir': PF prende em Brasília quarto suspeito de golpes milionários em MS

Suspeito continuava enganando vítimas em Mato Grosso do Sul

A Polícia Federal prendeu um homem que seria o quarto líder de uma organização criminosa que aplicava golpes milionários em investidores no país e em Mato Grosso do Sul. Mesmo após a prisão de outros três chefes, o suspeito continuava a agir enganando vítimas sob o a promessa que eles teriam lucros exorbitantes, o que não ocorria.

A prisão ocorreu nessa quarta-feira, na Capital Federal. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 4ª Vara Criminal de Campo Grande, onde tramita a ação principal e também local onde os demais presos respondem criminalmente pelos mesmos crimes. O preso permanecerá em Brasília.

Segundo a PF, o suspeito preso hoje cumpria papel importante na organização criminosa porque se passava por pessoa influente na política brasiliense, dizendo-se peça importante na "liberação" dos valores astronômicos junto aos Bancos e Governo Federal, mas na verdade tudo não passa de mais um golpe para enganar as vítimas e fazerem-nas acreditar na existência dos valores e seu efetivo pagamento.

Muitas vítimas continuam confiando nos criminosos, muitas vezes por não terem alternativa, acreditam que existem valores bilionários que serão distribuídos aos ditos "investidores".

Os outros três presos na operação são: Celso Eder Gonzaga De Araujo, Sidinei Dos Anjos Peró e Anderson Flores De Araújo.

Ouro de Ofir

A operação Ouro de Ofir descobriu que pode haver cerca de 25 mil vítimas da quadrilha em todos os Estados.

Os golpistas diziam ser proprietários de uma suposta mina de ouro, que foi explorada na época do Brasil Império e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos. Existe, inclusive, a esdrúxula figura de contrato de doação mediante pagamento. Outra modalidade de engodo é a promessa de liberação de uma antiga Letra do Tesouro Nacional – LTN.

Estima-se que milhares de indivíduos tenham sido induzidos a investir em um projeto cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível (os nomes eram Operação SAP e AU Metal). Os investidores são induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000% (algo desproporcional e insustentável financeiramente). Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.

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