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Polícia

Pai força filho de 11 anos a fazer sexo com madrasta “para que não vire gay”

Vítima chegou a ser ridicularizada por policias; até que conseguiu gravar o pai admitindo os abusos

05 dezembro 2018 - 07h41Por Da redação / Pheeno

Quando tinha apenas 11 anos, o britânico Daniel Dowling foi obrigado pelo pai a fazer sexo com a própria madrasta para que “não se tornasse gay”. Hoje com 36 anos, Daniel decidiu quebrar o silêncio e procurar justiça sobre o crime que tem sido assombrado durante vinte anos.

Ele se tornou detetive e provou a culpa do pai, Richard Dowling, um ex-funcionário do Ministério da Defesa, e da madrasta, Annette Breakspear. Hoje ambos têm 62 anos, mas tinham 38 quando os abusos começaram. De acordo com Daniel, ele passou a sofrer a violência em uma tarde de domingo quando o pai e a madrasta jogavam um jogo de tabuleiro. “Eles roubaram minha inocência e arruinaram minha infância. Era o dever do meu pai me proteger”, disse Daniel ao tabloide Sunday Mirror.

“Papai me disse que íamos tentar algo diferente – tirar a roupa sempre que alguém perdesse. No final do jogo, Annette estava completamente nua. Eles me instruíram a tocar e beijar os seios dela. Ele estava me incentivando a fazer isso, então achei que estivesse tudo bem. Eu acho que foi um teste de como eu iria reagir porque a relação sexual começou depois disso”, continuou.

Após tentativas de denúncias, Daniel disse que fora ridicularizado por policias. Somente em 6 de setembro de 2015, quando conseguiu gravar o pai admitindo os abusos, é que foi levado a sério. Durante o julgamento, o pai alegou que abusou do filho para “tentar leva-lo à direção certa” porque ele demonstrava tendências homossexuais. “Ele disse que fez isso para evitar que eu me tornasse gay porque eu tinha traços femininos”.

Homossexual, Daniel diz que, por ter sido sexualizado muito cedo, o ato sexual hoje não tem significado para ele e que não se esquece da violência que sofreu durante a infância. “As poucas lembranças positivas da minha infância são manchadas pelo abuso. Quando eu sinto o cheiro do perfume dela ou vejo aquele jogo de tabuleiro em uma loja ou na TV, isso traz as lembranças de volta”, afirmou. “Eu não consigo superar isso”. Richard foi condenado a cinco anos de prisão por ser o mandatário do abuso. Já a madrasta, foi condenada a oito anos pelo ato.