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Polícia

Pistoleiros no Brasil teriam fuzilado advogada, acredita a polícia de Pedro Juan Caballero

Laura Casuso, defensora de traficantes famosos, foi morta com 14 tiros disparados por pistola

13 novembro 2018 - 11h48Por Celso Bejarano

Laura Casuso, 54, advogada morta fuzilada na noite de ontem, segunda-feira (12), num bairro de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã, município sul-mato-grossense, distante 313 km de Campo Grande, teria sido vítima de pistoleiros brasileiros. A advogada defendia causas ligadas a famosos narcotraficantes, um deles Jarvis Chimenez Pavão, atualmente encarcerado em presídio federal, no Brasil.

A informação, publicada no site Douradosnews, no fim da manhã desta terça-feira (13), é sustentada por declaração de Teófilo Gimenez, que chefia a segurança pública em Pedro Juan.

Imagem do instante em que a advogada é executada foi captada por equipamentos de vídeo instalados perto do local do crime, no bairro Maria Victória.

Pistoleiro desceu de uma caminhonete que teria sido roubada no Brasil e, com a arma na mão, uma pistola de nove milímetros, se aproximou da advogada que caminhava em direção da rua. 

Laura Casuso, segundo informação publicada no jornal paraguaio ABC Color, participava de uma reunião e saiu da sala para atender ligação por telefone celular.

Laura não andava com segurança, nem usava colete à prova de bala, segundo a polícia paraguaia.

Ela foi atingida por ao menos 14 tiros que a atingiram principalmente o peito. Ela morreu no hospital da cidade.

A polícia paraguaia acredita que os pistoleiros, logo depois da execução da advogada, fugiram para o território brasileiro, no caso, por Ponta Porã.