Tania Cristina Lima de Moura, 46 anos, presa na Operação Paiol, é esposa de um velho conhecido da polícia, identificado como José Claúdio Arantes. Ele é chamado, no mundo do crime, de Tio Arantes. Ele foi apontado como líder de uma rebelião realizada no dia das mães em 2016, no complexo penitenciário de Campo Grande.
Tio Arantes foi denunciado pela morte de Fernando Aparecido do Nascimento Eloy, preso decapitado no presídio de Segurança Máxima durante a rebelião. Segundo o jornal Extra, em 2014, Arantes teria sido beneficiado com a progressão do regime semiaberto e cumpria pena por tráfico de drogas na Colônia Penal Agrícola.
Conforme o Jornal Extra, Tio Arantes foi condenado a 50 anos de prisão por assassinato, tráfico de drogas e roubo. Depois, ganhou o direito ao regime semiaberto. Além disso, José foi suspeito de ter assassinado a tiros o advogado William Maksoud Filho no ano de 2006.
Na época, Arantes cumpria pena em regime semiaberto, mas continuava liderando ações dentro e fora da cadeia.