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Polícia

24/01/2017 14:58

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Vídeo: após rebelião, delegacia funciona com paredes quebradas e superlotação

Além de celas depredadas, até depósito da delegacia foi arrombado e não tem tranca na porta

Revoltado com a situação precária da delegacia de Miranda, o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, gravou um vídeo demonstrando o caos que os profissionais que atuam no local e os presos enfrentam no dia a dia.

Há cinco meses, a delegacia foi alvo de uma rebelião e acabou sendo depredada. Segundo o presidente, o governo do Estado continua de 'mãos atadas' quando o assunto é consertar tudo que foi estragado após o ato.

"É uma delegacia que teve fuga através de uma rebelião a mais de cinco meses, os presos acabaram depredando toda a delegacia e até agora nada foi feito pelo Estado. A delegacia continua toda insalubre, de forma improvisada os presos permanecem aqui", diz o presidente.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegacia tem capacidade para 16 presos, divididos em quatro celas, porém, duas delas foram interditadas desde a última rebelião e apenas uma cela abriga os 16 presos que estão no local.

"Hoje está com mais de 16 presos custodiados fechados. E o maior absurdo: a delegacia, mesmo depredada, tem um vão que ultrapassa o muro das celas para o pátio e continua recebendo presos", diz o presidente.

A outra cela abriga duas bolivianas que estão, há mais de quatro meses, sem assistência do judiciário e do consulado. Além disso, Giancarlo destaca que existem 17 presos no semiaberto, que são alojados em um anexo no fundo da delegacia.

"Temos que salientar também, a questão do semiaberto. São 17 presos que cumprem pena de maneira equivocada em um anexo no fundo da delegacia. Eles passam pelo pátio que tem carros apreendidos, com mato alto e ingressam para permanecer a noite no local, que não dispõe de condições físicas para abrigar esses presos. O depósito dos materiais apreendidos foi arrombado e até agora não foi trocada a porta", afirma o presidente.

Conforme o presidente, o local funciona com apenas um policial no plantão e uma escrivã de carreira para cuidar de 300 inquéritos.

Assista o vídeo:

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