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Polícia

01/02/2017 11:05

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PRF Moon deixa cadeia e coloca tornozeleira eletrônica

Alvará de soltura foi concedido nesta terça-feira

O policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Su Moon,de 47 anos, assassino do empresário Adriano Correa do Nascimento, foi solto na na manhã desta quarta-feira, 01 de fevereiro. Ele estava desde ontem a noite no Centro de Triagem do complexo penal no Jardim noroeste, após passar várias dias detido em uma cela no Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).

Conhecido como “Coréia”, Moon saiu com a cabeça enconverta por uma toalha e se recusou a falar com a imprensa. Ele foi escoltado por dois agentes da PRF sem uniforme e entraram em um Honda City, descaracterizado. Eles seguiram para a Agepen, onde Hyun Su Moon colocará a tornozeleira eletrônica.

Nesta terça-feira, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande concedeu alvará de soltura para o acusado, mediante uma série de restrições.

Entre as restrições impostas pelo magistrado a Ricardo Moon, estão o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de portar arma até o julgamento  e ficar em recolhimento domiciliar no período de 22 horas até às 6 da manhã. Aos sábados, o PRF pode ficar na rua até às 12h. O réu poderá exercer atividades na PRF, desde que sejam burocráticas.

O valor da fiança não foi divulgado pela Justiça, porém consta que o pagamento se deu com a retenção do veículo, um Mitsubishi Pajero, com o qual Moon utilizou  para matar o empresário na manhã do dia 31 de dezembro.

O juiz negou a quebra de sigilo telefônico do aparelho celular de Ricardo Moon, alegando que a autoridade policial já havia realizado. De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o alvará de soltura também apresentado à Superintendência da PRF no Estado.

O crime

Por volta das 4h30 do dia 31 de dezembro do ano passado, o PRF Ricardo Moon, que dirigia uma Pajero, se envolveu em uma briga de trânsito com o empresário Adriano Correia do Nascimento, que seguia em uma caminhonete Hilux, na Avenida Ernesto Geisel.

O empresário e o policial iniciaram uma discussão, quando Moon decidiu acionar a Polícia Militar. Instantes depois, após mais bate boca, o PRF sacou sua pistola .40 e atirou contra os ocupantes do veículo, que além de Adriano, estavam mais dois homens.

O jovem de 17 anos que o acompanha foi baleado nas pernas. Outro acompanhante no veículo, um supervisor comercial, de 48, quebrou o braço esquerdo e sofreu escoriações com a batida. Ambos foram socorridos conscientes.

O policial ficou no local do crime e chegou até a discutir com uma das vítimas, mas não foi preso na ocasião, mesmo havendo policiais militares no local. Posteriormente, ele acabou sendo indiciado em flagrante ao comparecer na delegacia com um advogado e representante da PRF.

Em seu depoimento, Moon disse que agiu em legítima defesa depois de ter visto um objeto escuro que poderia ser uma arma, na mão de uma das vítimas, durante a tentativa de fuga do empresário com camionte. Ele também teria sido atingido pela camionete. No interior do véiculo, os investigadores encontraram apenas celulares das vítimas.

 

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