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Polícia

19/10/2017 16:51

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Laudo sobre filho de desembargadora aponta para psicopatia e sociopatia, revela defesa

Ainda falta outro exame solicitado pela Justiça

O primeiro laudo médico entregue à Justiça indica que Breno Fernando Solon Borges, filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, sofre de psicopatia, sociopatia e condutopatia. A afirmação é da defesa dele, em referência a análise do psiquiatra forense Guido Palomba.

Breno é acusado de tráfico de drogas. Ele foi preso ao ser flagrado transportando 129 quilos de maconha, armas e munições de uso restrito das forças policiais. Outra acusação aponta que Breno atuava como agente operacional de uma facção criminosa, o PCC, e ajudava a planejar a fuga de Tiago Vinícius Vieira, na época dos fatos, preso em Três Lagoas.

A defesa dele alega que o denunciado possui transtorno de borderline, doença que afeta as relações sociais.

Os advogados do filho da presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) conseguiram, perante o Tribunal de Justiça de MS, que Breno fosse transferido para uma clínica psiquiatra em Campo Grande, e posteriormente em Atibaia (SP).  

O advogado de Breno é  Bruno Edson Borges, irmão dele, e que também defende a cunhada, Isabela Lima Vilalva, e um funcionário de Breno, Cleiton Jean Sanches Chaves, ambos presos por tráfico de drogas.    

Bruno disse que não costuma comentar processo, no entanto, afirmou que ainda falta um outro laudo médico, já que a Justiça havia nomeado dois peritos para analisar a saúde mental de Breno.

''Esse resultado confirma o que a defesa alegou desde o início do processo, que ele sofre de um transtorno de personalidade. Mas, por hora, não faz diferença no andamento do processo, já que falta a outra análise'', respondeu o advogado.

Processo

Bruno Edson explicou que, assim que sair o outro laudo, ainda haverá oitiva de mais dois assistentes, um indicado pela defesa e outro pelo Ministério Público. Depois, diz a defesa, o juiz vai analisar se o réu é semi-imputável ou imputável (se tem redução da capacidade de compreensão ou não).

''Segundo diversas correntes, até mesmo do STF, o caso de psicopatia indica que o réu é semi-imputável, mas isso somente o magistrado vai poder decidir'', explicou Breno.

Ainda conforme o defensor de Breno, não há previsão para a juntada da outra perícia.

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