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Lava-jato

14/02/2017 11:10

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Quadro de saúde de adolescente torturado com mangueira no ânus é gravíssimo

Ele está entubado na área vermelha do hospital

O quadro de saúde do adolescente torturado após ter uma mangueira de compressão de ar introduzida no ânus voltou a piorar e é considerado gravíssimo. Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, ele precisou voltar para área vermelha do hospital após uma grave lesão no esôfago.

O jovem foi vítima de uma atrocidade no último dia três de fevereiro. Os suspeitos de cometerem o crime, identificados como Willian Henrique Larrea, 30 e Thiago Giovanni Demarco Sena, 20, trabalhavam com o adolescente em um lava-jato, localizado na Avenida Interlagos, na Vila Morumbi, em Campo Grande.

Mesmo com um perda de 20 cm de seu intestino, o jovem havia apresentado uma melhora no quadro de saúde nesses últimos dias, mas o 'pesadelo' da família voltou na tarde de ontem (13), quando o adolescente começou a vomitar muito sangue, passou por uma endoscopia e foi confirmada uma grave lesão no esôfago do rapaz.

Entubado desde as 16h30 desta segunda-feira, o adolescente permanece na área vermelha da Santa Casa e segundo familiares, a vida de todos estão 'paradas' em prol do jovem.

"Ele chegou a conversar com a gente, parecia estar bem, mas passou a vomitar, perdeu muito sangue vomitando e só foi piorando. Agora o médico disse que seu estado de saúde é extremamente grave. A família parou, largamos tudo e viemos para o hospital. A mãe dele estava toda feliz que ele estava ficando bem, agora voltou a ficar triste, todos nós estamos", lamentou uma prima do adolescente.

Ainda conforme a assessoria do hospital, nesta manhã, três médicos estão cuidando do rapaz que não está apresentando melhoras no quadro de saúde extremamente preocupante. 
 
Caso

O crime aconteceu na última sexta-feira (3). O delegado Paulo Sérgio Lauretto da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) que está investigando o caso diz que os suspeitos de relataram durante o depoimento que tudo não passava de uma 'brincadeira' e que eles não sabiam que as consequências seriam preocupantes.

Fato este que chegou a ser negado pela vítima que destacou que as agressões só pararam quando ele passou a vomitar e a defecar.
Conforme a advogada Katarina Viana, que defende o jovem, ele contou que foi submetido a violência por cerca de dez minutos e pedia para a dupla parar várias vezes, mas Thiago e Willian não pararam.

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