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Polícia

23/08/2017 16:01

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Secretaria encerra 1º dia de buscas sem sinal de desaparecidos após abordagem do DOF

Jovens foram vistos por último em direção ao assentamento Itamarati, em Ponta Porã

O grupo criado pela Secretaria de Segurança Pública de Ponta Porã para procurar os irmãos Edney Bruno Ortiz, 20 anos, e Rodney Campos dos Santos, 27 anos, terminou há pouco o primeiro dia de buscas sem qualquer pista sobre o paradeiro dos jovens, que foram vistos por último em direção ao assentamento Itamarati, no município.

“Montamos três equipes de buscas com o apoio dos Bombeiros e acabamos de voltar. Procuramos e não achamos, mas fizemos tudo que podíamos. Fomos em vários açudes, na lagoa proibida, Bafo da Onça, na estrada velha de Antônio João e em uma localidade no Itamarati onde tem um rio”, relata o secretário Marcelino Nunes.

Segundo ele, o grupo contou com a participação de guardas municipais, voluntários e mergulhadores do Corpo de Bombeiros. Com o auxílio de barcos, os militares vasculharam alguns rios da região do Distrito de Nova Itamarati e também o açude conhecido pelos pivôs de irrigação, porém nem corpo ou pistas foram encontradas.

“Mas a busca continua. Foi um dia cansativo, saímos daqui quase 8h da manhã, chegamos agora, quase 15h42, mas a secretaria de Segurança Pública, após determinação do prefeito Hélio Peluffo, e os voluntários, se recebermos outra informação nova, alguma notícia, vamos continuar com as buscas”, destaca.

Edney e Rodney estão desaparecidos desde abordagem do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) em 12 de agosto. Durante uma audiência pública, realizada ontem (23), o pai dos jovens, Claudinei Amorim dos Santos, fez um apelo para que as autoridades deem uma resposta sobre o desaparecimento dos filhos.


“Meus meninos sumiram na véspera do Dia dos Pais. Foram vistos pela última vez numa abordagem feita por agentes do DOF. Eu quero que alguém me diga o que foi feito com eles. Se foram presos, mortos, largados em algum lugar. Não consigo dormir mais, minha vontade é de encontrar meus filhos”, desabafou.

O caso está sendo investigado pela DEH (Delegacia Especial de Repressão ao Crime de Homicídios) de Campo Grande. Até o momento, os policiais envolvidos só foram ouvidos no inquérito policial militar instaurado pelo DOF. Eles foram afastados das ruas e atuam em funções internas até o término do inquérito. Os jovens seguem desaparecidos.

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