Um velho conhecido da polícia de Rio Brilhante, Adelirio Felex Pereira, de 36 anos, foi preso após violar o túmulo do tio, que está enterrado em um cemitério na cidade de Rio Brilhante, distante cerca de 160 quilômetros de Campo Grande. O sobrinho disse que queria transformar o tio em múmia.

Adelirio chegou a retirar o corpo do tio, mas por estar enterrado no local há um certo tempo, o sobrinho teria desistido, deixando o túmulo quebrado. Os policiais começaram a realizar buscas de quem supostamente teria praticado o crime.

O suspeito foi preso por outro crime, quando foi denunciado de derrubar a torre de telefonia móvel e internet de um assentamento. Preso, Adelino assumiu a autoria e, segundo o site RB em Tempo Real, ele disse que a intenção era cortar o sinal de todos os computadores do assentamento para deixar as pessoas sem comunicação.

Violação do túmulo

Adelirio disse que, por volta das 4h da manhã do último dia 28 de maio, sozinho, ele teria ido ao cemitério em uma motocicleta. No local, ele danificou a tampa do caixão e manuseou a ossada. O suspeito destaca que usou o farol do veículo para iluminar e cometer o crime de violação da sepultura.

Após retirar o cadáver, Adelino relatou que a intenção era levar o corpo do tio embora para transformá-lo em "múmia", porém, como o cadáver não tinha mais condições de ser transportado, ele não o levou. De acordo com suspeito, depois de pegar o crânio, ele percebeu que o corpo do tio não daria para ser levado, então resolveu ir embora deixando o caixão com o cadáver fora do túmulo.

O suspeito foi preso em flagrante por dano na torre e ainda de acordo com o site local, o delegado André Luiz de Mendonça Fernandes, adianta que Adelirio também será indiciado no caso da violação de sepultura.

Outras passagens

Há pouco mais de um ano Adelirio foi preso por cortar cabos de transmissão em uma torre de telefonia e internet na cidade de Rio Brilhante. Ele também possui passagens por incendiar a casa onde moram os pais dele em um assentamento.

Adelirio também teria matado pelo menos três porcos da família em 2015. Ele ressalta que matou os porcos porque viu nos animais imagens e vultos que ofereciam riscos a ele e a seus pais. O suspeito permaneceu seis meses preso e ganhou a liberdade.