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Polícia

Suspeita de matar marido está desaparecida e advogado registra queixa de violência doméstica

Defensor contou que houve uma briga entre os dois e sua cliente foi agredida

01 dezembro 2017 - 16h19Por Thiago de Souza e Amanda Amaral

Dirléia Patrícia Monteiro,38, suspeita de assassinar o marido, em Campo Grande, ainda não se apresentou à polícia. No entanto, o advogado dela foi até a 6ª Delegacia de Polícia e registrou queixa de violência doméstica contra a vítima, o corretor de imóveis Ivan Júnior Marquezan da Cunha,55.

O defensor da suspeita não deu detalhes sobre o crime, somente disse que houve uma briga entre eles e que sua cliente havia sido agredida. O paradeiro dela ainda é desconhecido.

O crime

O corretor de imóveis Ivan Junior Marquezan da Cunha, 55, foi encontrado morto em cima de sua cama nesta sexta-feira (1º), na residência onde vivia na Vila Bandeirantes, Campo Grande. A suspeita é que o crime tenha sido cometido pela própria esposa, Dirléia Patrícia Monteiro, 38, que é considerada desaparecida, assim como o filho de nove anos do casal, que possui necessidades especiais.

Segundo apurado junto ao delegado Walmir de Moura Fé, responsável pelo caso, Ivan pode ter sido assassinado com pancadas de taco de beisebol na cabeça.  

(Suspeita do crime está desaparecida)

Descoberta

O corpo do corretor de imóveis  apresentava ferimento na cabeça e foi visto pela filha dele. Ela foi até a residência dele, na Rua Vicente Solari, 96, na companhia de policiais,  após perceber o arrombamento e furto de dinheiro e documentos na imobiliária Marckezan, que pertencia à vítima, no bairro Amambai. Foi preciso auxílio de um chaveiro para entrar na casa pela manhã, e a possibilidade é que a morte tenha ocorrido durante a madrugada.  

Suspeitas

Familiares da vítima que informaram que todas as pistas apontam para que haja envolvimento da esposa, que havia levantado suspeita de estar roubando dinheiro do corretor. Ela era casada há mais de dez anos com ele e é proprietária de uma clínica de estética.

A suspeita também se baseia no fato de que a mulher saberia mexer no sistema de monitoramento da casa e não foram encontradas imagens registradas pelas câmeras de segurança. Há possibilidade que haja envolvimento de seu irmão, que já teria tentado assassinar o cunhado.

Outros familiares de Dirléia também estariam aparecidos, levando os documentos furtados, dinheiro, pertences da casa e em posse de dois veículos, uma Mistubishi Pajero da cor verde e um Ford Fusion da cor prata.