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Polícia

10/08/2016 16:20

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Tenente que matou marido pode receber pensão de R$ 19 mil por 15 anos

Ela já ganha R$ 20 mil e responde o processo em liberdade

No dia 4 de agosto, a tenente coronel Itamara Romero Nogueira entrou com pedido de pensão por morte do marido Valdeni Lopes Nogueira, conforme informações da assessoria da Agrepev ( Agência Previdenciária de Mato Grosso do Sul).

Valdeni tinha 44 anos e foi assassinado pela própria esposa, a tenente-coronel Itamara . Ele deixou diversos vídeos musicais e clipes gravados e morreu com um tiro na região do tórax, quando estavam na residência do casal, localizada no Bairro Santo Antônio, em Campo Grande no dia 12 de julho.

Itamara está com 40 anos e pode receber a pensão durante 15 anos e a filha, de 13 anos, até os 18 anos, ou caso estiver cursando o ensino superior até os 21 anos. No portal da transparência do Governo de Mato Grosso do Sul consta que Valdeni recebia o salário bruto no valor de R$ 19 mil, e Itamara recebe R$ 20 mil.

O pedido está sendo analisado. Conforme o delegado Claudio Zotto, da 7ª Delegacia da Polícia Civil, responsável pelo caso a reconstituição do crime que estava marcada para o dia 8 de agosto não aconteceu devido as mudanças da chefia do IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e será feito na próxima semana.

Itamara conseguiu, na Justiça, revogar a prisão preventiva. O Ministério Público Estadual acatou o pedido feito pelo advogado Jose Roberto Rodrigues da Rosa, que insistiu em dizer que ela agiu em legítima defesa após ser agredida pelo major.

Consta no processo que Itamara é ré primária, tem residência fixa em Campo Grande e agiu por legitima defesa. Segundo o advogado da oficial, Jose Roberto Rodrigues da Rosa, Valdeni daria um tiro em Itamara, indo buscar a arma de fogo, quando então ela levantou-se, pegou sua arma e efetuou disparos contra ele. O crime não seria planejado, conforme a defesa, tanto que imediatamente ela chamou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar na residência do casal.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil como homicídio simples e, em paralelo, foi aberto um procedimento de inquérito na Polícia Militar, já que ambos pertencem à corporação. 

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