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Polícia

23/10/2016 07:00

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Guerra do narcotráfico coloca MS em estado de alerta, diz secretário

PCC e Comando Vermelho estão em guerra pelo poder na fronteira após a morte de Rafaat

Após a morte do narcotraficante brasileiro Jorge Rafaat Toumani, 56 anos, executado em junho deste ano em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Mato Grosso do Sul, o clima de tensão e guerra pelo poder do tráfico começou entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho. Apesar de fazer fronteira com o Paraguai, o Estado ainda não tem nenhum plano de segurança para evitar possíveis ataques das facções.

Conforme o secretário José Carlos Barbosa, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), todos os estados estão em alerta e podem ser vítimas dos grupos criminosos. "Estamos todos preocupados com a situação e com atenção redobrada. Ainda não existe um plano de segurança específico para esse caso em Mato Grosso Sul, mas todas as forças estão fazendo levantamentos e em alerta", explicou.

Morte de Rafaat e o guerra pelo poder do narcotráfico

Rafaat foi executado com mais de 16 tiros de alto impacto no dia 15 de junho, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele estava em um veículo blindado, quando caiu em uma emboscada e foi morto. 

Conforme informações do Estadão, após a morte de Rafaat teve início uma guerra entre o PCC e o Comando Vermelho, facções que até então, tinham uma convivência pacífica.  “O PCC passou a comandar o tráfico nessa região da fronteira. O CV, então um aliado, imaginou que poderia lucrar com o tráfico, mas aconteceu o contrário. Quando eles perceberam a real situação, o PCC já tinha dominado tudo”, explicou o Procurador de Justiça Márcio Sérgio Christiano ao jornal.

Na última semana, 18 presos morreram em rebeliões nos presídios de Boa Vista e Porto Velho. 

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