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Política

04/01/2019 08:55

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Após polêmica por receber ‘sem trabalhar’, Coringa renuncia a ajuda de custo de R$ 33 mil

Apesar da renúncia do valor, deputado ainda deve receber cerca de R$ 74 mil

Criticado por receber ‘sem trabalhar’ após assumir como deputado federal durante o recesso do Congresso Nacional, o ex-subsecretário Junior Coringa (PSD) renunciou ao auxílio-mudança, que é uma ajuda de custo de R$ 33,7 mil paga ao início e término do mandato para deputados federais e senadores que precisam se mudar para Brasília. 

O documento foi protocolado na Câmara dos Deputados, copiando a decisão do deputado federal Fábio Trad (PSD), reeleito para a próxima legislatura. Ainda assim, Coringa terá direito de salário de R$ 33,7 mil, além de cota parlamentar no valor de R$ 40,5 mil, o que ultrapassa os R$ 74 mil para um mês de serviço.

“Torço para que os próximos legisladores repensem nos gastos destas cifras que podem ser revertidas a saúde, educação e tantas outras áreas que carecem de investimento.”, disse Coringa em publicação no Facebook.

Mostrando que está em atividade, o agora deputado também recebeu, em seu gabinete em Brasília, a visita do vereador de Campo Grande, William Maksoud (PMN). Segundo a assessoria de imprensa de Coringa, eles discutiram sobre projetos como a construção do shopping das Moreninhas e sobre a possibilidade de construir um acesso que liga o bairro Rouxinóis a Moreninhas.

Coringa e o vereador William Maksoud - Foto: Reprodução/Facebook

Ele deve, ainda, protocolar dois projetos na Câmara dos Deputados. O primeiro garante isenção nacional da cobrança de estacionamento nos shoppings e supermercados para pessoas com deficiência, por até 4 horas, e o segundo prevê aumento do teto de isenção de impostos na compra de veículos destinado a PcD de R$70 mil para indexação a 150 salários mínimos. No entanto, sem mandato, ele não poderá dar continuidade às propostas.

Coringa assumiu como deputado federal para substituir, durante um mês, Luiz Henrique Mandetta (DEM), que foi nomeado ministro da Saúde pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Envolvido com outros projetos, Mandetta não chegou a disputar a reeleição e até cogitou a possibilidade de abandonar a política, voltando atrás após pedido de Bolsonaro.

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