O governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, comentou sobre a 'saia justa' que passou na manhã desta quarta-feira (26), quando foi vaiado por um grupo de pessoas que estavam presentes no evento de inauguração de um atacarejo em Campo Grande. Em sua defesa, Azambuja destacou que "grande parte da população condena precocemente, antes de ter o direito de se defender" e ainda disparou contra os sócios proprietário do Grupo JSB.

Reinaldo reiterou que não tira o direito do 'pré-julgamento do cidadão', porém, lamentou o fato de 'grande parte da população' condenar de forma precoce, sem antes, apresentar defesa. "São denúncias que serão apuradas no devido processo legal", lembrou.

Azambuja ainda teceu críticas aos sócios do Grupo JBS. "Digo que são bandidos, fraudadores contumazes. São denúncias que serão apuradas no devido processo legal". E ainda lembrou, "no momento oportuno, vamos mostrar que não tratamos com bandidos e fraudadores do fisco estadual que queriam se beneficiar e não conseguiram porque tivemos o cumprimento do rigor das leis que exigimos de igualar os incentivos do cadeamento econômico de cada atividade".

Durante o evento, o governador ainda falou que as férias concedidas ao titular da Sefaz, Marcio Monteiro, a atual presidente regional do PSDB, estava 'elencada no calendário'. "Nada está fora do rito normal do nosso governo".

O caso

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) foi vaiado durante a inauguração de supermercado na manhã desta quarta-feira, 26 de julho, em Campo Grande. Em resposta, apoiadores ovacionaram o tucano, quando ele atacou as delações premiadas dos sócios proprietários do grupo JBS.

Quando o cerimonial anunciou a presença de Azambuja, pessoas presentes no local puxaram uma sequencia de vaias. Entretanto, quando o governador começou a discursar as vaias cessaram. Em seguida, os presentes puxaram uma salva de palmas quando Reinaldo destacou que Mato Grosso do Sul teve saldo positivo em geração de emprego.

Azambuja escutou novas vaias quando citou a delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista. “Apesar de todas as dificuldades. Precisamos separar o joio do trigo. Momento que toda classe política, inclusive em Mato Grosso do Sul, está sendo criminalizada por um bando de bandidos, picaretas, fraudadores do nosso país. A palavra dessas pessoas tem muito mais valor do que a  pessoas honestas e de bem que trabalham em beneficio do desenvolvimento do nossos país. Nesse momento da política, que as pessoas condenam após uma delação sem dar o direito da pessoa de bem se defender. Mas isso faz parte do ambiente politico vivenciado hoje”, finaliza o governador.