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Política

Aquário é ‘abacaxi’ e retomada de obra exige segurança jurídica, avisa Azambuja

Governador quer homologação de acordo firmado entre Tribunal de Justiça e Ministério Público

08 março 2018 - 09h39Por Celso Bejarano e Rodson Williams

O governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, disse na manhã desta quinta-feira, em evento de homenagem ao dia das Mulheres, na sede central do Corpo de Bombeiros, em Campo Grande, que a obra do Aquário Pantanal, só será retomada se sua gestão sentir “segurança jurídica”.

Do contrário, a construção tocada no Parque Indígena, nos altos Afonso Pena, na Capital, fica como está, isto é, parada.
“Este abacaxi [Aquário] é uma obra do governo anterior, iniciada com um projeto mirabolante, cheio de falhas”, destacou o governador.

Azambuja informou que sua gestão fez um levantamento detalhado da obra e que para conclui-la é preciso investir ao menos R$ 40 milhões. O Aquário é obra do então governador André Puccinelli, do MPDB, que prometera entregar à população em 2014.

Orçada em R$ 84 milhões, a construção já consumiu em torno de R$ 230 milhões, segundo o governo. Planejado e iniciado em 2011, o Aquário, que era inspecionado pelo Tribunal de Contas do Estado, segundo relatórios estaduais, apresentou falhas em sua execução e foi suspenso por força de medida judicial.

A citada segurança jurídica que o governador mencionou tem a ver de um acordo firmado entre o Tribunal de Justiça e o Ministério Público Estadual para que a obra seja efetiva. Contudo, o combinado ainda não fora homologado, segundo Azambuja.