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Política

15/10/2017 07:00

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Celular da Lama Asfáltica fez delegado pedir prisão de procurador acusado de envolvimento com JBS

Investigação em Mato Grosso do Sul, Máquinas de Lama realizou busca e apreensão na sede da JBS em São Paulo

Devido o celular apreendido na operação Máquinas de Lama, quarta fase da Operação Lama Asfáltica, o delegado da Polícia Federal Victor Hugo solicitou a prisão do ex-procurador Marcelo Miller.

O Ministério Público Federal havia barrado o pedido de busca e apreensão na casa dos advogados Francisco de Assis e Silva e Fernanda Tórtima e do ex-procurador Marcelo Miller.

O nome de Miller surgiu ‘fortuitamente’, na apreensão do celular de Wesley, em maio, na deflagração da quarta etapa da Lama Asfáltica, que investiga desvios de recursos federais em obras do governo de Mato Grosso do Sul.

Para pedir as buscas contra Tórtima, Assis e Miller, o delegado enxertou no inquérito indícios relacionados à suspeitíssima atuação do ex-procurador, que levou à rescisão do acordo de colaboração de Joesley e Wesley Batista.

A Polícia Federal juntou mensagens de um grupo de Whatsapp dos irmãos Batista que foram apreendidos durante a Operação Máquinas de Lama. Com base nessas mensagens, o delegado acusou os advogados de serem “partícipes do delito de corrupção ativa praticado pelos irmãos Batista” e que “asseguraram a ocultação deste crime”.

A sede da JBS em São Paulo foi alvo de busca e apreensão autorizada pela Justiça durante a Operação Máquinas de Lama. Dois frigoríficos do Grupo também foram alvos de busca pela Polícia Federal.

No grupo de WhatsApp de Wesley, os investigadores resgataram ‘orientações’ do então procurador aos executivos da JBS. A PF afirma que os irmãos JBS ‘cooptaram’ Miller quando ele ainda exercia o cargo de procurador federal. Ele teria sido corrompido por meio do ‘recebimento de vantagem ilícita ou promessa de vantagem’.

A Operação Lama Asfáltica antecedeu a delação da JBS e investigou o pagamento de propina pelo grupo  ao governo do Estado em troca de incentivos fiscais. Os pagamentos eram realizados através de notas frias na contratação de maquinário e aquisição de livros paradidáticos.  

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