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Política

07/03/2018 17:12

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Coffee Break: para TJ, não há provas que ex-vereador recebeu dinheiro e cargos para cassar Bernal

Na Câmara Cível, foram dois votos a favor, suficiente para arquivar denúncia

Dois desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul acataram recurso do ex-vereador por Campo Grande, Edson Shimabukuro (PTB), nessa terça-feira (6).  Conforme a decisão, não ficou provado que o ex-parlamentar recebeu dinheiro e cargos a fim de cassar o então prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP) e o processo, teoricamente, arquivado.

No dia 5 de julho de 2017, a defesa de Shimabukuro entrou com um agravo de instrumento contra ação do Ministério Púlbico Estadual por improbidade administrativa, que apontou conluio de parlamentares para derrubar o prefeito do cargo.

Os votos em favor de Edson também beneficiaram o deputado estadual Paulo Siufi (MDB) e foram dos desembargadores Sérgio Martins (relator) e Marcelo Raslan. O outro magistrado, João Maria Lós, pediu vistas do processo, que deve ser retomado no dia 20 deste mês.

Conforme o MPE, Shimabukuro estaria insatisfeito com a gestão de Bernal, já que teria conseguido nomear apenas três nomes na Agência Municipal de Trânsito e teria intenção de empregar 60 pessoas, inclusive indicar o presidente da agência.

Para o advogado do ex-vereador, Marcelo Vieira, a indicação de nomes para a agência de trânsito, por si só, não configura crime. A defesa também sustenta que gravações telefônicas entre dois outros denunciados, que citaram as indicações feitas por Shimabukuro, não guardam relação com Edson, que tinha a intenção apenas de 'melhorar a gestão na Agetran'.

O julgamento dos recursos, tanto de Shimabukuro quanto de Siufi não terminaram, já que falta o terceiro voto. No entanto, por maioria simples, a denúncia está arquivada.

O relator dos recursos, Sérgio Martins, vai julgar um a um os agravos impetrados pelas defesas de todos os denunciados na Operação Coffee Break. Não há prazo para finalizar os trabalhos.

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