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Política

Com Puccinelli assumindo PMDB, Mochi desiste de vice de Azambuja e foca no TCE

André Puccinelli vai assumir presidência do diretório do PMDB de olho em candidatura ao governo

19 setembro 2017 - 13h20Por Airton Raes

Com a condução do ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) para a presidência do diretório estadual do PMDB, a articulação para que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB), seja candidato a vice na chapa do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é prejudicada. Entretanto, Mochi muda os planos e visa uma das vagas no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.

Mochi não esconde a articulação junto Azambuja para uma aliança entre PMDB e PSDB para as eleições de 2018, com seu nome como candidato a vice-governador. “Houve conversas nesse sentido, mas a politica é dinâmica. Discutimos uma aliança entre PMDB e PSDB. Foi falado sobre meu nome para vice”, disse Mochi.

O presidente da Assembleia Legislativa e presidente estadual do PMDB explicou que com Puccinelli assumindo a presidência da sigla, o partido caminha para candidatura própria, se afastando da coligação com o PSDB e da possibilidade de ser vice na chapa de Azambuja. “O partido entende hoje que é necessária candidatura própria. Isso não abala a minha relação com André Puccinelli. O PMDB vai continuar sendo base do Azambuja e mesmo assim ter candidatura própria”, disse.

Sem a possibilidade de ser vice na chapa de reeleição do governador, Junior Mochi afirma que vai disputar a reeleição como deputado estadual, mas assume o interesse em ser indicado conselheiro do Tribunal de Contas em uma das vagas da Assembleia Legislativa. “Quem não teria interesse de disputar uma das vagas? Em se abrindo a vaga, eu tenho interesse em disputar”, disse.   

A Assembleia Legislativa tem garantido pela constituição do estado a indicação de quatro conselheiros do TCE. A próxima vaga a ser aberta que pertence a Assembleia é a da conselheira Marisa Serrano, que completou 70 anos em junho e vai solicitar a aposentadoria até 2018. Entretanto, já existem dois nomes na fila para ser indicado a corte de contas, a do deputado estadual Flávio Kayatt (PSDB) e do secretário de fazenda e deputado federal licenciado Márcio Monteiro (PSDB).