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Política

Com troca de gestão, saúde é preocupação para indígenas

Estado é o segundo mais povoado pelos indígenas e espera receber apoio do futuro Ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) para a Saúde

08 dezembro 2018 - 13h51Por Redação

A 4ª Conferência de Saúde Indígena do MS terminou nesta sexta feira, no Eco Hotel do Lago, visando a VI Conferência Nacional que tem data marcada para o primeiro semestre de 2019. Mato Grosso do Sul possui a segunda maior população Indígena do País, mas se torna influente politicamente com a escolha do futuro Ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) para a Saúde. No entanto, já foi noticiado que a questão das terras Indígenas no Brasil, com a saída da FUNAI do Ministério da Justiça pode ficar delicada.

A Missão Evangélica Caiuá, sediada no MS há mais de 90 anos, atende a Saúde dos Indígenas na maioria dos Distritos do País. Nos últimos 4 anos recebeu em torno de dois bilhões de reais, (1,5% - ao ano,  do total de recursos anual para o Ministério da Saúde) em um modelo que funcionou bem nos 18 anos em vigor, em conjunto com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DISEI). Foi realizado novo chamamento público em 2018, e inseridas novas ONG's . Com isso, grande parte dos funcionários contratados pela Caiuá já foram desligados (setembro - 5.000 profissionais), e o restante deve sê-lo agora, ao final do ano (4.500 profissionais). 

Para 2019, esta força de trabalho especializada deverá ser recontratada pela Missão, e pelas novas conveniadas. Mas caso ocorra algum problema de transição de governo, como a falta de recurso ou o atraso na celebração dos novos convênios, Brasília será invadida pelos indígenas de todo País, que não podem ficar sem atendimento pelo atual Sistema.  Consigo, inevitavelmente levarão a pauta das terras indígenas, estimulada pelos opositores de esquerda, colocando o Governo em exposição internacional logo em seus primeiros dias.