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Política

Com vigília e carreata, grupo de MS quer condenação de Lula para 'lavar a alma' do país

Ato começa já nesta terça-feira em frente ao MPF

22 janeiro 2018 - 16h42Por Thiago de Souza

O grupo Pátria Livre e outros movimentos que lutam contra a corrupção em Campo Grande organizam atos para pedir a condenação do ex-presidente Lula, que será julgado na quarta-feira (24), pelo TRF-4 em Porto Alegre. A movimentação começa com vigília e vai terminar com carreata na Afonso Pena.

A vigília, conforme a coordenadora do Pátria Livre, Juliana Gaioso, vai começar às 18 horas já desta terça-feira (23). Os manifestantes vão ficar em frente ao Ministério Público Federal, na Avenida Afonso Pena.

''Um grupo vai colocar velas no chão e formar as palavras: 'Lula na Cadeia'. Outro grupo ficará no canteiro com faixas e cartazes pedindo a motoristas que buzinem caso concordem com a condenação do líder petista.

No dia 24,  segundo Gaioso, o grupo vai monitorar a cobertura da imprensa desde às 8 horas. Caso a decisão dos três desembargadores federais esteja próxima de ser anunciada, os membros vão se concentrar às 13 horas, em um posto de gasolina, nos altos da Afonso Pena.

''Caso haja condenação, faremos a carreata para comemorar. Se não tiver, faremos do mesmo jeito, para protestar'', projetou Juliana.

O grupo de manifestantes, quer inclui o Direita MS, Fora Corruptos e Chega de Impostos, é formado por 50 pessoas, mas a organizadora diz que na carreata, ao final da tarde, deve reunir um número muito maior de participantes.

Sobre o julgamento, a dirigente não arrisca um placar dos votos dos três desembargadores. ''Uns dizem 3x0 [pela condenação] outros dizem 2x1. Não sei, o que importa é que ele seja condenado'', torce a manifestante.

 

Membros torcem por condenação de Lula em Porto Alegre. (Foto: Gabriel de Paiva - O Globo)

Lavar a alma

Juliana conta que participou de todos os protestos contra os governos do PT em Campo Grande. Ela diz que a condenação de Lula vai 'lavar a alma' do país.

''A partir da condenação dele, espero que caia toda a cadeia negativa que ele formou'', estimou. Ela critica o desejo da militância em lançar Lula como candidato, mesmo condenado na Justiça.

''Não queremos mais um cara como esse para ser presidente do Brasil'', finalizou.

O grupo ainda estuda a possibilidade de puxar internet e colocar um telão no posto de gasolina para que todos acompanhem o julgamento.