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Política

19/08/2017 11:00

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Com perdas de R$ 109,7 milhões, IMPCG vai passar por 'pente fino' em CPI

Os parlamentares devem apurar indícios de má gestão no órgão

Após a Comissão Especial Temporária constar irregularidades no caixa do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), com decréscimo de R$ 109.776.443,08, entre o período de janeiro de 2013 a maio de 2016. A CPI do IMPCG deve 'aprofundar' as investigações dentro do órgão. 

Segundo o vereador Hederson Fritz, do PSD, a investigação anterior foi realizada apenas por 'amostragem'. "A CPI tem o poder de instrumentalizar juridicamente e tem poder de intervenção maior, além de contar com infraestrutura e recurso". 

O vereador ainda informou que, durante a investigação da Comissão Especial, os recursos eram escassos e limitados aos gabinetes. "Agora, vamos poder contratar pessoal especializado para fazer auditoria". 

Fritz também garantiu que, além de aprofundar as investigações, a CPI permite que outros encaminhamentos possam ser feitos, como "pedir sindicância de eventuais irregularidades, envio de denúncia para o Ministério Público Estadual e para o Ministério do Trabalho". 

E afirmou que o objetivo é melhorar o atendimento ao servidor, "já são nove meses, o presidente está fatiando o IMPCG com convênios e agora lá não tem nada, nem médicos", com isso, os servidores que têm o serviço descontado em folha ficam desamparados. 

CPI do IMPCG

A vereadora Cida Amaral (Podemos) conseguiu reunir um total de 16 das 10 assinaturas necessárias para a abertura da CPI do IMPCG, que deve apurar indícios de má gestão e desvios na aplicação de recursos do Instituto. 

O IMPCG compreende a Funserv, Servimed e Previcamp, no período entre os anos de 2012 a 2017, ocasião em que levou o instituto à ineficiência financeira apontada no Relatório da Comissão de Acompanhamento da Reestruturação do IMPCG, conforme consta no requerimento para a criação da CPI. As atividades da CPI serão realizadas no prazo de 120 dias, podendo ser prorrogadas. 

“Durante o acompanhamento feito sobre as contas do IMPCG percebemos o mau uso do dinheiro público e isso tem que ser apurado a fundo. Ao fim do relatório, me empenhei para recolher as assinaturas necessárias para a criação de uma CPI, uma das atribuições legais do vereador, que é de fiscalizar”, frisou a Enfermeira Cida. 

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