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Política

'Demos um passo para assegurar o futuro do Pantanal', afirma Michel Temer em MS

Temer também disse que vai fazer com que a comunidade internacional pague pela manutenção do meio ambiente brasileiro

21 outubro 2017 - 16h48Por Airton Raes

O presidente Michel Temer afirmou, nestE sábado (21) que o decreto que converte valores referentes a multas do Ibama em investimentos ambientais é “um passo para assegurar o futuro do Pantanal”. Ele também disse que vai fazer com que a comunidade internacional pague pela manutenção do meio ambiente brasileiro. “Vamos cobrar essas coisas de preservação ambiental. Muitos países destruíram suas reservas naturais. Agora querem que o Brasil preserve o seu maio ambiente, acho mais do que justo, mas tem que pagar por isso”, completou.

Michel Temer também destacou que  o meio ambiente é um compromisso que Governo Brasileiro tem levado a diante. “Nosso compromisso com meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Temos feito isso com uso do dialogo. Soube que pela manha houve reunião entre produtores rurais e aqueles que se dedicam ao meio ambiente. Precisamos juntar brasileiros com brasileiros. E não brasileiros contra brasileiros. Portanto juntar aqueles que são produtores e aqueles que preservam o meio ambiente. Nem um, nem utro fará nada sem um  intenso dialogo. Penso eu, esse é o resultado da nossa presença hoje aqui”, disse.

Temer lembrou que o Pantanal é o considerado patrimônio natural pela Unesco. “Podemos verificar a dimensão de um ato que preserva o meio ambiente no Pantanal.  O pantanal poderia ocupar a área territorial de quatro países da Europa. O pantanal reconhecido com toda justiça como uma excepcional obra da natureza. dirigentes dos vários países se referem com frequência ao pantanal”, falou.

Temer lembrou que o desmatamento no Brasil caiu 35%. “O desmatamento também caiu enormemente”, disse.

Na oportunidade assinou um decreto que converte valores referentes a multas do Ibama em investimentos ambientais. A previsão é que o montante passe dos R$ 4,5 bilhões e para garantir que parte desse recurso chegue a Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja pediu para que a bacia do rio Taquari fosse contemplada já nos primeiros editais. A solicitação foi ouvida e será atendida, segundo o ministro de Meio Ambiente, José Sarney Filho.

O presidente do instituto SOS Pantanal e proprietário do Refúgio Caiman, Roberto Klabin é o idealizador da Carta Caiman e afirma que a iniciativa quer continuar aproximando autoridades, de empresários e produtores rurais em prol da conservação ambiental do Pantanal. "A intenção é criar uma agenda comum entre todos os elos", diz ele ao ressaltar que após a assinatura da primeira carta sente as pessoas mais preocupadas e atuantes em relação ao Pantanal.