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Política

Elizeu falta sessão da CCJ e Marun vota contra pedido de investigação de Temer

Dois parlamentares de Mato Grosso do Sul fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça

20 outubro 2017 - 13h27Por Airton Raes

Com dois deputados de Mato Grosso do Sul na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos deputados, apenas o deputado Carlos Marun votou pela não autorização de abertura de investigação contra o presidente Michel Temer. O deputado federal Elizeu Dionísio (PSDB) que também é titular, não compareceu a sessão.

O vice-líder do PMDB deputado Carlos Marun defendeu o voto com o relator, dizendo que não há provas, mas apenas a palavra de delatores contra a dos acusados. “Nós estamos vivendo agora os capítulos finais de um teatro do absurdo, com a tentativa do ex-procurador-geral [da República, Rodrigo Janot] de depor o presidente da República, por ter nomeado um desafeto seu para o cargo”, disse.  

Apenas dois titulares não compareceram a reunião da CCJ que votou a denuncia contra Temer. Além de Elizeu, deixou de comparecer o deputado federal Tadeu Alencar (PSB/PE). Durante a tramitação de primeira denúncia contra o presidente, Elizeu Dionísio votou pelo arquivamento da investigação, assim como Marun. Em plenário os votos dos dois parlamentares seguiram a posição dentro da CCJ.

Por 39 votos contra 26, prevaleceu o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), para quem a denúncia não tem prova do crime de obstrução de Justiça e interpreta mal o crime de organização criminosa. Ele classificou como “criminalização da política” a denúncia, porque fatos cotidianos de negociações entre partidos e a nomeação de ministros foram indicados como prova de atos ilícitos.

Agora, o pedido de investigação segue para votação do plenário, sendo necessário 342 votos o total de 513 para autorizara abertura do processo.