Após diversas ausências, cinco pessoas compareceram para as oitivas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Taxis na Câmara Municipal de Campo Grande. Os proprietários de alvarás negaram a compra dos alvarás, assumindo apenas a aquisição dos automóveis, mas sem citar valores.
O primeiro a prestar depoimento foi Nelson Kohatsu, de 69 anos, que possui sete alvarás. Ele contou eu quatro foram, adquiridos por ele para a família, a esposa e filhos. Os outros três foram adquiridos depois de 2012. Um dos alvarás estava no nome da esposa, que ele assumiu que nunca dirigiu um táxi. Kohatsu contou que o irmão era motorista de taxi e tirava a renda para sustentar os filhos, com isso tirou as concessões para custear a faculdade dos filhos.
Maria Helena Martins Panissa Startari compareceu de forma espontânea e foi a segunda a depor. Ela disse que compareceu após ver seu nome estampado nos jornais e resolveu comparecer de forma voluntária. Ela contou que possui três alvarás. O primeiro em 1989. O segundo adquiriu para o filho dela, que hoje é cirurgião plástico. O terceiro recebeu como espólio do pai, que também era taxista. ela confessou que nunca dirigiu um taxi se utilizando de motoristas auxiliares
Cleoneve Flávio da Silva foi a terceira a participar da oitiva. Ela possui dois alvarás. Também pontuou que um dos pontos é lotado no Shopping campo Grande, que ela adiquiu por meio de licitação junto a prefeitura da Capital, quando abriu ponto no local.
Nelson, Maria Helena e Cleoneve afirmaram qie além de ter comparado o carro e benefícios, também comparam uma cota de rádio. Em nenhum momento os três citaram valores. E negaram que houve compra de alvarás. Afirmaram que só compravam o carro que por sinal vinha a cedência do alvará.