O presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, que preside a Assembleia Legislativa, afirmou durante agenda pública realizada na sede do Governo do Estado, que tomou conhecimento sobre a condução coercitiva feita pela Polícia Federal, do principal líder do partido, ex-governador André Puccinelli, pela imprensa.

Em defesa do ex-governador, Mochi disse que não entendeu o motivo da condução coercitiva expedida em desfavor de André Puccinelli. "Pelo que eu soube, ele não se recusou a prestar depoimento à Polícia Federal. E é até um questionamento que eu faço, porquê da prisão coercitiva?".

O presidente ainda citou o artigo 218, do Código de Processo Penal. "Ele é muito claro:  só é decretada, quando você tem intimação prévia e a testemunha não tenha atendido. E pelo que eu soube, não houve nada disso", defendeu.

Ao ser questionado se fato do ex-governador ser pivô da 4ª fase da Operação Lama Asfáltica, Máquinas de Lama, e que possa afetar os planos do partido para 2018, Mochi que respondeu que não.

"Entendo que não, esses fatos que estão sendo discutidos são os mesmos relacionados as ações anteriores. Elas são de conhecimento de toda comunidade e crio que não. Mas prefiro tomar conhecimento antes, para dar uma opinião mais sensata" finalizou.