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Política

Fachin arquiva processo contra Zeca e Vander em delação de Mônica Moura e João Santana

Denúncia dava conta de pagamento de caixa dois para quitar dívidas de campanha de Vander

19 julho 2017 - 18h01Por Thiago de Souza

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator dos processos da Operação Lava-Jato arquivou o processo em que a publicitária Mônica Moura, esposa do marqueteiro João Santana, citava o então ex-governador e hoje deputado Federal Zeca do PT por ter feito repasses de caixa dois para quitar despesas da campanha municipal de Campo Grande em 2004, quando o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) concorreu a prefeitura pelo partido.

O pedido de arquivamento veio em junho pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, logo após o deferimento da delação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no final de maio. Fachin acolheu o pedido da PGR e arquivou o processo na semana passada no dia 14 de julho. A decisão ainda será publicada no Diário Oficial após o recesso forense no início de agosto.

Após o levantamento do sigilo da delação do casal de marqueteiros, Zeca afirmou que nunca autorizou que ninguém realizasse qualquer tipo de pagamento aos dois. Já Vander garantiu que todos os pagamentos foram realizados dentro da legalidade e contida na prestação de contas.

“A expectativa era essa, que o processo fosse realmente arquivado. A procuradoria entendendo que não há absolutamente nenhuma prova a respeito da denúncia da Dona Mônica, esposa do João Santana, entendeu de que deveria propor o arquivamento.
Sempre tive confiança nisso, porque tudo que praticamos, fizemos lisura, com comportamento ético. Tenho convicção de que os outros processos, o da JBS e o da Odebretch também caminham para o mesmo caminho pelo Ministério Público Federal (MPF), por falta de provas o procurador deve pedir o arquivamento”, opinou Zeca do PT.