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Política

17/10/2017 18:16

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JBS alega 'insegurança jurídica' e interrompe abate de bois nas sete unidades de MS

Companhia destaca que funcionários receberão salários normalmente

O Grupo JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, anunciou que interrompeu atividades de compra e abates de bovinos, por tempo indeterminado, em sete unidades de carne bovina em Mato Grosso do Sul. A alegação da empresa é insegurança jurídica.

Recentemente, a empresa teve R$ 730 milhões bloqueados pela Justiça, a pedido da CPI que investiga irregularidades fiscais da JBS em MS. Em um primeiro momento, foram R$ 115 milhões, e depois, R$ 614 mi.

Conforme a comissão, o bloqueio dos bens é para garantir uma futura compensação ao estado, caso a rede de frigoríficos seja condenada por causar prejuízo ao estado por não promover melhorias na sua estrutura, em troca dos benefícios fiscais concedidos a ela.

Conforme informado ao TopMidiaNews, a JBS diz que os colaboradores dos frigoríficos  continuarão recebendo os salários normalmente, até que a companhia tenha uma definição sobre o tema

''A JBS esclarece que está empenhando seus melhores esforços para a manutenção da normalidade das suas operações e trabalha para proteger seus 15 mil colaboradores diretos e 60 mil indiretos em Mato Grosso do Sul''.

Na manhã desta terça-feira (17), funcionários lotaram o plenário da Assembleia Legislativa do Estado e fizeram duras críticas aos membros da CPI da JBS. Eles dizem que com o pedido do bloqueio de bens da empresa, pode haver demissões em massa.

Paulo Siufi (PMDB) disse que, se for necessário, a CPI pode solicitar o desbloqueio na Justiça. “A CPI não tem intenção de prejudicar os trabalhadores, ela está do lado dos trabalhadores e, se for necessário, vamos pedir o desbloqueio das contas”.

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