Menu
sexta, 29 de março de 2024 Campo Grande/MS
TRANSPARÊNCIA GOV MS
Política

Juiz eleitoral manda remover página de Facebook que atacava Reinaldo

Se a página não for tirada do ar empresa terá multa diária de R$ 30 mil

21 outubro 2018 - 16h08Por Celso Bejarano
Juiz eleitoral manda remover página de Facebook que atacava Reinaldo

O juiz eleitoral Wagner Mansur Saad determinou que a empresa Facebook tire do ar num prazo de 24 horas a página “MS sem Corrupção” que, segundo a coligação Avançar Com Responsabilidade, teria sido criada com o propósito de divulgar notícias falsas e caluniosas contra o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. Despacho em questão foi definido ontem, sábado (20), contudo, até por volta das 15h deste domingo (21), a página ainda permanecia no ar.

Além de determinar a remoção da página, a corte eleitoral determinou ainda que o Facebook “deverá adotar providências para interromper o impulsionamento contratado, a fim de cessar a divulgação paga das postagens da página MS sem corrupção, sob pena de multa diária de R$ 30.000,00, devendo comunicar este Juízo do cumprimento da tutela de urgência ao final dos prazos”.

De acordo com representação da aliança do governador, “o perfil anônimo teria sido criado no dia 16 de outubro de 2018 com único propósito de atacar e denegrir a imagem do candidato e governador Reinaldo Azambuja, e que buscaria criar na população estados mentais, com intuito de denegrir a imagem do Governador e candidato Reinaldo Azambuja, estimulando a população a desacreditar no candidato e, por via transversa, favorecer o outro candidato na disputa eleitoral”.

Ainda conforme a representação, “todas as suas postagens contêm direcionamento às eleições 2018, especialmente voltadas contra o candidato Reinaldo Azambuja, devendo ser ressaltado que duas delas contêm informação sabidamente inverídica ou de difícil constatação, além de possuírem natureza difamatória”.

Para o juiz Mansur Saad, "ao acessar o link fornecido pela representante, não se pode concluir de outra forma senão a de que a página referida teria sido criada com objetivo eleitoral".