O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD), disse após a aberturas dos Jogos Escolares de 2017 na tarde desta terça-feira (25), que apoia a greve-geral que está marcada para a próxima sexta-feira (28), em todo o Brasil.

Conforme o prefeito, apesar de prejudicar vários serviços, a paralisação é necessária. "Esse é um movimento de nível nacional que interfere em estados e municípios. Eu tenho dito que vai atrapalhar um pouco o município, mas existem algumas greves que são de interesse e para o bem da nação. E essa greve-geral é uma delas", disse Trad.

Segundo o prefeito, a administração tentará se adaptar ao horário para que nenhum setor sofra tanto com a paralisação, entre eles o da educação, já que alunos da rede municipal ficarão sem aula. De acordo com o prefeito, o dia de trabalho do professor que aderir à paralisação não será descontado, mas deverá ser reposto. 

Apesar de ser a favor da paralisação, o horário dos servidores da prefeitura não serão ajustados devido à paralisação. "Em relação aos servidores não haverá alteração de horários, mas teremos que ser condescendentes e não radicais no casos daqueles que dependem do transporte coletivo. Não podemos punir aqueles que serão prejudicados pela falta de ônibus", disse.

Terceirização 

Sobre a terceirização de servidores, o prefeito foi firme ao dizer que, em determinadas situações, esse tipo de contratação é importante. "Se forem terceirizações políticas, atrapalha. Se for terceirização de pessoas competentes, ajuda. Portanto, tudo depende da maneira que for conduzida a questão", defendeu.

Greve-geral

A greve-geral, que ocorrerá na próxima sexta-feira (28), promete parar escolas, comércios, transporte coletivo, polícia civil e até empresas do setor privado.

A manifestação, marcada para às 8h na Praça Ary Coelho, tem como objetivo mostrar a rejeição da população em as reformas trabalhista e previdenciária.