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Política

Nova Lima: obras paradas irritam moradores e vereador cobra 'bom senso' de TCE

Carlão Borges reclama que já esperaram tempo demais para retomar pavimentação

25 abril 2018 - 08h36Por Liziane Berrocal
Nova Lima: obras paradas irritam moradores e vereador cobra 'bom senso' de TCE

O vereador Carlão Borges (PSB) reclamou do impasse para a retomada das obras de pavimentação do Bairro Nova Lima, ele cobrou “bom senso” do Tribunal de Contas do Estado e da Concessionária Águas Guariroba, no impasse.

“Estive ontem (23) tanto no TCE para falar com o Conselheiro Jerson Domingos, quanto na Águas, falando com a nova diretora presidente Lucilaine Medeiros cobrando a solução para o problema. Espero que tanto o TCE quanto a Águas Guariroba tenham bom senso e as obras sejam retomadas o quanto antes pelo bem da população do grande Nova Lima, que há mais de 60 anos aguarda a pavimentação. Falei para a nova presidente da Águas que mesmo que o mérito não tenha sido julgado, diante do parecer do Conselheiro Osmar Jeronymo já é possível a retomada das obras. Ela me informou que o presidente nacional da Concessionária só quer retomar as obras após o julgamento do completo do mérito. Mas existe um compromisso com a prefeitura e a paralisação está prejudicando a população. Se necessário for, vamos organizar uma manifestação em frente à Prefeitura, a Águas Guariroba e ao Tribunal para que a o problema seja resolvido”, disse ao usar a palavra na tribuna durante a sessão.

Segundo as informações da assessoria, o Tribunal de Contas questionou os aditivos no contrato de concessão, que prorrogavam o prazo até 30 para 60 anos para atuação da concessionária. Com as duas liminares do Conselheiro Ronaldo Chadid as obras de drenagem e esgoto do Bairro Nova Lima foram paralisadas, adiando a pavimentação já que lei federal determina que as obras sejam simultâneas.  

“Desde 1961 a população do Nova Lima aguarda esse asfalto e agora depois que conseguem o recurso, o financiamento e as obras foram iniciadas, eles vem questionar a prorrogação de contrato. Espero bom senso das partes envolvidas”, concluiu.