Odilon de Oliveira registrou sua candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT e inicia corrida para conquistar eleitores. Com a coligação “Esperança e Mudança”, o juiz federal aposentado entra na disputa com o bispo evangélico Marco Camargo, do PRB, como vice.

Com a saída de Simone Tebet (MDB) como concorrente ao cargo, o candidato do PDT citou prováveis apoios de partidos ao projeto de governo, mas não conformou siglas. “São alianças brancas, já que o prazo das coligações está encerrado. O PDT pode receber apoio de outros partidos. Mas já fomos procurados”, limita-se a declarar.

Como critério principal para a escolha do bispo como vice, Odilon ressalta ser a ficha limpa, o não envolvimento em escândalos de corrupção. “Além disso, o bispo está geograficamente bem posicionado na região do cone sul, preenche também outros requisitos, que satisfazem expectativa da população. [...] Também atende a princípios religiosos e está preparado”, diz.

Afirma que a campanha deve ter caráter pedagógico, utilizando os recursos apenas do fundo partidário e doações das vaquinhas online. A proposta de sua campanha é, ressalta, renovar a forma de se fazer política.

“Temos que estabelecer diversas diretrizes, de combate à corrupção, corrupto tem que ir para o crematório da vida política. Temos também que proteger o orçamento do Estado, desestimular a sonegação fiscal, estabelecer prioridades para redução de custos, escolhendo bem onde aplicar o dinheiro”, afirma.