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Política

Prefeito cumpre palavra e, na base da força, derruba favela no Jardim Montevidéu

Marquinhos Trad (PSD) prometeu não tolerar ocupações ilegais em seu mandato

19 janeiro 2017 - 09h08Por Thiago de Souza
Prefeito cumpre palavra e, na base da força, derruba favela no Jardim Montevidéu

Foi no Jardim Montevidéu, na região sul de Campo Grande, que a prefeitura começou a demolir casas construídas em áreas públicas invadidas, na tarde desta quarta-feira (18). Para isso foi montada uma força-tarefa com a Guarda Municipal e Semur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) com a justificativa de 'neutralizar a favelização' na Capital. 

Segundo o diretor-presidente da EMHA, Enéas José de Carvalho Netto, pelo menos cinco investidas de invasores em pontos diferentes da Capital foram registradas  em apenas 17 dias de gestão à frente da autarquia. 

''Nós entendemos que a invasão é um retrocesso, pois desrespeita o direito do cidadão inscrito de maneira legal e correta na Emha. Sabemos que existem pessoas que precisam de uma unidade habitacional e se sujeitam a passar por essa situação. Entretanto, não podemos ser coniventes com a ilegalidade”, reiterou.

Ainda segundo a prefeitura, no Bairro Estrela Dalva foram encontrados postes instalados no chão, que indicaria início de invasão e portanto foram retirados. Já no Taquaral Bosque, foram identificados barracos desocupados, casas de alvenaria em fase de construção, além de barracos ocupados. 

Os invasores que ocupavam barracos nas áreas públicas da Capital não tiveram o imóvel demolido, mas foram notificados pela Semur e receberam prazo para a desocupação. 

Invasões 

Uma onda de invasões a terrenos públicos e particulares começou nos primeiros dias de janeiro deste ano. A maioria fica na região sul da Capital, como por exemplo uma área do antigo clube Samambaia, na Avenida dos Cafezais. Ali cerca de 40 casas já foram construídas em menos de 10 dias. Os ocupantes do local reclamam que têm inscrição em agências públicas de habitação, mas que até agora não conseguiram um imóvel e não suportam mais pagar aluguel. 

Outra ocupação ilegal, que ocorreu no início do ano, foi no Bairro Paulo Coelho Machado. São 500 famílias que entraram em uma área abandonada pela Construtora Homex desde 2013. O local estava tomado por mato, mas agora o que se vê são centenas de barracos de lona. A área realmente pertence a construtora mexicana, mas, ao contrário do que afirmou um dos moradores, a prefeitura não autorizou construção de casas naquele terreno.