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Política

há 6 anos

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Policiais rejeitam contraproposta do governo e aquartelamento não está descartado

Reajuste para soldado seria de 5,49% e do cabo 5,01%

Policiais e Bombeiros de Mato Grosso do Sul rejeitaram, na tarde desta sexta-feira (18), a  contraproposta de reajuste salarial do governo do Estado. Conforme a associação que representa a classe, por exemplo, o reajuste do soldado passaria a 5,49%.

Conforme a ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), o poder executivo propôs aumento de 0,40% no salário de cabos e soldados em relação ao do coronel, e de 0,20%  de subtenentes e sargentos. Seguindo o modelo,  reajuste do soldado passaria a 5,49%, do cabo 5,01%, terceiro-sargento 3,82%, segundo-sargento 3,69%, primeiro-sargento 3,55%, e subtenente 3,48%.

Conforme a associação que representa apenas os praças, o salário dos oficiais segue o padrão oferecido aos demais servidores, que é de 2,94%, porém, somente para recebimento em outubro.

O presidente da entidade, Edmar Soares da Silva, esteve reunido com a equipe de governo, especificamente com o secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis, e logo após apresentou a contraproposta aos associados, que, segundo ele, foi rejeitada -  prontamente - e por unanimidade.Silva diz que a categoria não está satisfeita com o que foi proposto, principalmente porque foi concedido reajuste maior, de 7%, para a Polícia Civil.

“Foi o próprio Governo que criou esse mal-estar na tropa ao tratar de maneira diferenciada policiais civis e militares”, resumiu Edmar.
Agora, segundo o dirigente, a  contraproposta da categoria, que é de 7%, a mesma dos policiais civis, será levada ao Executivo e o resultado da nova reunião discutido na terça-feira, às 17h, novamente na sede da ACS. 

Ameaças

Em diversas ocasiões, a ACS não descartou um aquartelamento da tropa caso não consiga um reajuste que entender necessário. Na tarde de hoje, a entidade informou que foi graças a esse expediente, ocorrido em 2013, que em 2014 os policiais e bombeiros conseguiram três reajustes salariais em um ano e sete meses.

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