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Política

Assembleia vai usar sistema da polícia para reforçar segurança de deputados e servidores

Seguranças da Casa de Leis vão poder checar ficha criminal de visitantes

22 julho 2017 - 18h10Por Thiago de Souza

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul firmou convênio com o Governo do Estado para que a diretoria de segurança da Casa tenha acesso ao SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional), o mesmo que a polícias utilizam.

Com o sistema é possível checar se determinado visitante tem ficha policial e pode comprometer a segurança, tanto de parlamentares quanto de servidores.

''Você tem condições de puxar o histórico. Lá [no SIGO] tem toda a relação de todos aqueles que praticaram atos delituosos, e que a segurança da Casa vai ter acesso'', salientou o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB).

Segundo a Secretaria de Comunicação Institucional da ALMS, o termo de cooperação técnica foi firmado com a Sejusp (Secretaria de Estado, Justiça e Segurança Pública). O acesso não terá custos para a Casa de Leis e vai durar pelo menos dois anos.

Ainda segundo o presidente Mochi, não há nenhum fato que merecesse uma alerta especial na segurança da Assembleia. Ele destacou também que, a princípio, nenhum parlamentar vai ter acesso ao sistema, somente a gerência de segurança.

Para o deputado Cabo Almi (PT), o sistema não tem interesse para parlamentares, mas pode evitar problemas maiores.

''É a mesma coisa de uma barreira policial na estrada. Se alguém tem algum mandado de prisão em aberto, a segurança vai saber em tempo real'', destacou o petista.

Almi descarta qualquer tipo de ameaça grave à Casa de Leis, mas acha que em um momento de grande turbulência na política estadual e federal e luta por reajuste salarial, governo federal, é bom que haja mais instrumentos para aumentar a segurança.