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Política

há 7 anos

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PSC, PROS e Psol entram na lista de partidos suspeitos de candidaturas fictícias

Eles serão investigados pelo crime de falsidade ideológica eleitoral

Mais 11 candidaturas de mulheres para o cargo de vereadora em Campo Grande entraram na mira do Ministério Público Eleitoral sob suspeita de serem fictícias, criadas apenas para cumprir as leis que determinam o preenchimento de, no mínimo, 30% das vagas por mulheres. Agora os partidos investigados serão o PSC, que lançou o deputado Coronel David para prefeito, PROS de Lauro Davi, e Psol, que chegou a lançar Rosana Santos, mas teve a candidatura indeferida. Todas as siglas apontadas tiveram diversas candidatas com menos de 40 votos.

Segundo a promotora Tathiana Correa Pereira da Silva Façanha, considerando que 595.1711 pessoas estavam aptas a votar em Campo Grande nas eleições municipais de 2016, é “razoável analisar a candidatura das mulheres (deferidas) que obtiveram um número inferior a 50 (cinquenta) votos, a fim de apurar se foram candidaturas fictícias”.

Suellen Alves de Oliveira (PSC), por exemplo, obteve apenas dois votos. Jane Fernandes Souza (PROS) teve 11 votos e Mariana Zorzo Silva Lugo Magdalena (PSC), apenas 12. A lista de investigadas segue com Albany Nogueira da Cunha Penna (PSC - 14 votos); Gislaayne Aparecida Dias (PROS - 15 votos); Tatiana de Matos Souza (PSC - 17 votos); Nathália Avalos da Silva (PSOL - 20 votos); Simone Pires de Campos Souza (PSC - 21 votos); Edna Patricia Fernandes ( PSOL - 22 votos); Léa Rosalina dos Santos Muniz (PSC - 25 votos); e Adnilda Batista Jassin Vieira (PSC – 39).

Mais partidos na mira

Na semana passada, o Ministério Público Eleitoral já havia anunciado que investigaria outras 10 candidaturas, das quais cinco são do PEN (Partido Ecológico Nacional), que elegeu a vice-prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes. Os partidos ou coligações são suspeitos de crime de falsidade ideológica eleitoral.

As investigações atingem até mesmo o Partido da Mulher Brasileira, que é presidido por um homem: Pedro Pedrossian Filho. O PEN, que tem a vice-prefeita como um dos principais nomes, logo após o deputado Lídio Lopes, é o campeão de candidatas sem votos. Noemi Brito da Silva (PEN) e Janaina Arguelho dos Santos (PEN) não receberam nem mesmo o próprio voto.

A lista de resultados irrisórios segue. Conforme levantamento do MPE, Luana Maira Sena dos Santos (PEN) conseguiu apenas quatro votos. Na sequência aparecem Marisete Ferreira da Silva (PSDC - 14 votos); Natalia Martins Urbieta (PPS - 20 votos); Irenilda Batista de Brito do Amaral (PEN - 20 votos); Josa Maria Gadelha Leite (PPS - 23 votos); Ana Claudia Ortega Colombo (PPS - 33 votos); e Claire Cordeiro Leal (PMB - 40 votos). Neste caso, o inquérito está sendo conduzido pela promotora Renata Ruth Fernandes Goya Marinho.

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