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Política

15/11/2018 09:30

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PSDB define quem disputa chefia da Assembleia Legislativa a partir de 2019

Outros três partidos também anunciaram interesse no cargo; não há favoritos até agora

A disputa pela presidência da AL-MS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), que ocorre já na primeira sessão da legislatura estadual, em 1º de fevereiro de 2019, será uma das mais instigadas dos últimos anos, contrariando práticas anteriores, cujos escolhidos eram definidos antes mesmo da votação, em reuniões reservadas, promovidas em gabinetes dos então presidentes.  

O PSDB, sigla que terá maior bancada, com cinco parlamentares, marcou para terça-feira (20) uma espécie de convenção partidária para indicar seu candidato.  

O MDB (3 mandatos) e o DEM (2), também mostraram-se interessados em cargos na mesa diretora da Assembleia. Já o PSD, com apenas um mandato, corre por fora na disputa com veterano Londres Machado, que já presidiu a Casa por mais de uma vez. 

Pelas declarações até agora dos eventuais candidatos à presidência da AL-MS, que asseguraram ainda não enxergarem ninguém favorito, já sai na frente o postulante que tiver apoio do governador eleito Reinaldo Azambuja, que é tucano e vai precisar de muito mimo dos parceiros partidários para controlar o segundo mandato.

Até agora, no entanto, Azambuja não comentou sua preferência em concorrentes à chefia do legislativo estadual.

O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) já ensaia a candidatura desde reeleito. Ele dialoga com colegas de partidos e de outras siglas, conforme informou ao TopMidiaNews.

Onevan de Matos, também reeleito, hoje primeiro vice-presidente da Casa, também anunciou que quer ser o presidente da AL-MS, ainda que não tiver o nome homologado pela PSDB.

A direção da Assembleia é composta por sete dos 24 parlamentares: o presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 3º vice-presidente; 1º secretário, 2º secretário e 3º secretário. 

Dos sete deputados da atual direção, quatro ficaram sem mandatos a partir da nova legislatura, ou por desistirem da política, ou por não conseguirem a reeleição.

Hoje, o comando da AL-MS é do MDB e seu presidente, Júnior Mochi, não estará mais lá a partir do ano que vem.

Contudo, os emedebistas querem manter-se no comando e, inclusive apontou o reeleito Eduardo Rocha como eventual concorrente.

O DEM de outro reeleito, Zé Teixeira, está de olho na disputa. O parlamentar comentou seu interesse pelo cargo e ainda riu ao comentar o assunto com a reportagem. “Não só eu estou motivado à concorrer; aqui temos 24 candidatos”, afirmou o parlamentar.

Pretendentes ao cargo até agora propagandeados já correm atrás de importantes apoios, como dos parlamentares do PSL (2), PDT (1), Patriotas (1), PT (2), PTB (1), PP (2), PRB (1), Solidariedade (2) e PR (1).

 

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