O governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, confirmou nesta terça-feira (31), que aguarda o pedido de aposentadoria de dois conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MS) para, só então, indicar nomes para as vacâncias. O Poder Executivo e o Legislativo poderão indicar um representante respectivamente.

"Nós temos uma vaga que é da Assembleia, quem indica é o Poder Legislativo. A outra vaga, assim que confirmada a vacância e a aposentadoria, é do governo, do executivo. Estou pensando no nome, mas estou esperando, porque não chegou pra mim a comunicação da aposentadoria, tem que aposentar os dois, e aí, comunicada a vacância e daí é indicado o nome", explicou.

Na Asssembleia Legislativa

Pelos bastidores, na Casa de Leis, três têm interesse na vaga, o atual secretário estadual de Fazenda Márcio Monteiro; o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB) e o deputado estadual Flávio Kayatt (PSDB).

Após repercussão negativa, Mochi evita falar sobre sua pretensão à Corte Fiscal e diz que apenas é candidato à reeleição. Reinaldo apenas destacou hoje, que no caso da Assembleia, a decisão tem que ser "consensuada entre os deputados".

Outra vaga é da conselheira Marisa Serrano, que completou 70 anos em junho deste ano. Mas essa é ainda mais difícil, já que nos bastidores, especula-se que ela só pede aposentadoria quando tiver a certeza que a cadeira vai continuar em família: com o primo, o secretário Márcio Monteiro.

No Executivo                   

A única de indicação que pode ser feita pelo Poder Executivo, está ocupada pelo conselheiro José Ricardo Cabral, último indicado durante o governo Zeca do PT. Após ter a sua aposentadoria suspensa no final de 2014, Cabral é pressionado todo mês para que solicite novamente o pedido de aposentadoria.