O deputado federal Geraldo Resende defendeu que o PSDB abra mão de lançar um nome do partido ao Senado, abrindo as duas vagas da majoritária para agregar aliados. “A principal meta do PSDB é a reeleição do governador Reinaldo Azambuja. Por isso tem que abrir para os aliados e, com isso, construirmos uma chapa forte”, disse.

Resende disse que se, após as convenções partidárias, o PSDB não obtiver êxito em atrair partidos aliados na coligação, o diretório estadual pode fazer uma seleção interna com regras definidas para definir o nome para concorrer ao Senado.

“Se tiver uma vaga reservada para nós, vou para convenção ou prévias. Mas precisar ter critérios. Entendo que precisamos de um nome que tenha lastro, tenha disputado eleições e também o apoio dos prefeitos. Não vale escolher entre quatro paredes alguém que acha que foi iluminado. Temos que fazer valer a opinião do nosso filiado mais ilustre, que é o nosso governador, como também a opinião do filiado da região de fronteira”, disse.

Apesar da indefinição sobre a vaga ao Senado, Geraldo Resende afirmou que é candidato à reeleição como deputado federal. O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, se descompatibilizou do cargo para pleitear uma das vagas ao Senado pelo PSDB. O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, também tinha se lançado como pré-candidato, mas desistiu de concorrer ao cargo.