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Política

Rivais de Puccinelli se calam diante da prisão do ex-governador

Pré-candidatos preferiram não comentar; coordenador de campanha de Odilon diz que 'nada muda'

23 julho 2018 - 07h00Por Celso Bejarano

O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT, não quis comentar a prisão do ex-governador André Puccinelli, o pré-candidato ao governo do MDB. Nem o governador Reinaldo Azambuja, o pré-candidato à reeleição do PSDB, segundo informou a assessoria de imprensa do partido.

Puccinelli, o filho André Júnior e o advogado João Paulo Calves, foram detidos na manhã de sexta-feira (20), em Campo Grande, no âmbito da Lama Asfáltica, operação da Polícia Federal que investiga esquema de desvio de recursos públicos, superfaturamento de obras, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. Calves, prefessor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e dono da Ícone do Direito, empresa que teria sido usada para pagamento de propina.

Odilon e o filho, o vereador Odilon Júnior, viajaram sexta-feira (20) para Brasília, data da prisão, onde participam da convenção do PDT nacional, evento que lança a candidatura de Ciro Gomes à presidência da República.

Odilon Júnior disse ter ficado surpreso com a prisão, contudo, não crê que o encarceramento do ex-governador influa no processo eleitoral. É o que ele pensa.

“Meu pai não quer falar. O André tem um eleitorado cativo e seus eleitores torcem pela emoção. Não muda nada a situação dele, mesmo preso. E não muda nada para nós, que continuamos fazendo campanha normalmente”, disse Odilon Júnior, que coordena a campanha do pai.

Neste sábado, contudo, Odilon pai disse apenas que a prisão do ex-governador é "um problema do MDB, da Justiça Federal".

Já o governador Reinaldo Azambuj (PSDB), candidato à reeleição, por meio da assessoria, informou que não ia comentar a prisão de Puccinelli. Ele viajou o fim de semana para Maracaju, onde é dono de fazenda.

Puccinelli e o filho estão encarcerado no Centro de Triagem Anísio Lima, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, onde fica o complexo penitenciário da cidade.

 

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