O secretário Municipal de Governo e presidente estadual do PSD, Antônio Lacerda, negou qualquer tipo de negociação política com o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB. “Não passam apenas de fofocas, temos conversas e contatos institucionais de olho em 2017 e em Campo Grande, não no processo eleitoral”, disparou.

A resposta de Lacerda ocorre após conversas de bastidores que falam em conversas com os tucanos visando a campanha do próximo ano. Conforme o presidente do PSD, porém, os fatos não existem.

“Nós chegamos à prefeitura em um estado de caos, com folha de pagamento para pagar de  R$ 111 milhões, mais de 40 milhões de reais em 13° e dívidas de 480 milhões de reais com fornecedores, inclusive hospitais”, lembra o secretário. “Marquinhos (Trad, prefeito) conseguiu tirar a cidade do Cadin e aos poucos sair dessa situação extremamente ruim”.

Após esse primeiro momento, Lacerda explica que a prefeitura realizou levantamento e constatou que tinha mais de R$ 500 milhões em projetos parados, principalmente do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Foi quando houve contato com o governador.

“Junto com o Marquinhos, buscamos o diálogo com Reinaldo em busca de  viabilizar a contrapartida de mais de R$ 100 milhões para a liberação dessas obras do PAC, que ainda por cima são a garantia do empréstimo do BID, para a revitalização do centro da cidade”, afirmou.

Assim, houve um pacto institucional entre prefeitura e governo, em busca de melhorias para Campo Grande.

“Em nenhum momento houve ou há conversas sobre as eleições do próximo ano. O que eu fiz foi pedir publicamente a todos vinculados à prefeitura que evitem o confronto com o Governo, com objetivo de manter essa parceria, boa para a Campo Grande”, explicou. “Alguns desavisados podem ter entendido de forma errada, mas não existe  negociação política nenhuma”, frisou.

Futuro
Sobre as eleições 2018, Lacerda informou apenas que vem conversando com o ministro Gilberto Kassab, presidente licenciado do PSD nacional. “Ele é nosso líder, estamos discutindo cenários, mas nada de negociações não”, afirmou.