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Política

18/06/2017 07:00

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Presidente de CPI denuncia: Agetran esconde informações sobre táxis de Campo Grande

Novo pedido será encaminhado à instituição pelos membros da CPI

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Táxi na Câmara Municipal, vereador Vinícius Siqueira, do DEM, afirmou ao TopMídiaNews que a  Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) deixou de encaminhar documentos. Segundo ele, a papelada é referente às concessões de alvarás do segmento. Partes dos documentos chegaram no início do mês à Comissão.

"Recebemos esses documentos. Passei o final de semana planilhando os dados e percebi que a Agetran deixou de nos enviar 30 informações sobre os alvarás e documentos de cedência", explicou.

Em razão disso, Siqueira afirmou que a Comissão deve enviar novo requerimento, para fazer a "complementação de dados fornecidos".

De forma preliminar, o vereador  aponta que há concentração de alvarás em uma determinada família. "Nos pontos de táxi comandadas, abre aspas, por uma mesma família, todo ponto tem o mesmo sobrenome".

O parlamentar ainda chama atenção para um caso, em que uma jovem que é advogada ganhou um alvará com 20 anos, e hoje, com 26 anos, trabalha exerce a profissão. "Daí eu fico me perguntando será que ela está dirigindo um táxi", questiona o parlamentar.

A relação de parentesco entre possuidores de alvarás chega a quase 100 em Campo Grande. "Estamos levantando essas informações. Além da documentação de mototaxi. Ainda tem muita coisa que está difícil para explicar", finaliza.

CPI do Táxi

No dia 27 de abril, a Câmara Municipal instaurou a Comissão Parlamentar de Inquérito cujo o objetivo da CPI é investigar se as permissões de exploração do serviço de táxi (alvarás) foram corretamente destinadas e o motivo que levou a concentração de tantas autorizações sob determinadas pessoas e famílias.

Participam da CPI os vereadores: Junior Longo, Vinicius Siqueira, Odilon de Oliveira, Veterinário Francisco e Pastor Jeremias Flores. O vereador Vinicius Siqueira foi anunciado como presidente da CPI e o vereador Odilon de Oliveira, o relator.

O prazo legal para a condução dos trabalhos da CPI é de 90 dias, prorrogáveis por mais 90.

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