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Política

27/10/2016 19:03

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Siufi planeja rever mandato e confia em 'renascimento' do PMDB na Capital

Parlamentar aproveita para alfinetar Bernal e se defender de acusações de plantões fantasmas

Reeleito com 8.203 votos a menos que em 2012, o vereador Paulo Siufi (PMDB) afirma que se surpreendeu com o resultado, mas leva em consideração que, em 2016, a campanha contou com mais de 700 candidatos concorrendo ao cargo de vereador, quase o dobro que as eleições passadas. Paulo acredita que a falta de candidato a prefeito pelo PMDB também prejudicou os candidatos do partido em Campo Grande e garante que a intenção é reestruturar a legenda para encarar novos pleitos eleitorais.

"Essa grande quantidade de candidatos diminuiu os votos de diversas pessoas, Isso foi demonstrado em todas as cidades brasileiras. Quem já tinha mandato, teve uma dificuldade ainda maior por conta do cenário municipal, estadual e federal, tivemos muitos prefeitos que não saíram como candidatos à reeleição e nós que estamos há três mandatos, tivemos o desgaste natural e conseguimos reeleição”, diz.

“A diluição de votos foi fator preponderante, tivemos muitos candidatos. Cada um tem um amigo, um compadre, conhecido e você quer dar a chance, ajudar, até para oxigenar mesmo. Não lançar candidato no PMDB é outro fator que foi complicado, você sem ter cabeça fica com o corpo sem ter lado, isso é muito ruim. Foi uma decisão que avaliamos no partido que não foi acertado, deveríamos ter candidato para fortalecer a chapa dos vereadores", completa o vereador.

Reestruturação do PMDB

Questionado sobre a reestruturação do partido ainda contar com membros insistindo em uma possível candidatura de André Puccinelli (PMDB), o parlamentar diz que isso deve ocorrer e ressalta que se o ex-governador estivesse na disputa para a prefeitura, estaria no segundo turno das eleições de 2016.

"O PMDB passou por uma forma de transição e ainda vive essa transição porque tivemos os quatro poderes em um determinado momento, prefeitura, governo, Câmara e Assembleia e agora temos só a Assembleia. Temos que fazer reflexão e reinventar o partido, o desgaste a nível estadual e municipal existe. O PSDB é o partido do momento, ele galgou esse espaço e o PMDB terá que buscar esse espaço também. O André estaria no segundo turno. Agora, vamos ver nos próximos pleitos. Eu tenho a nítida impressão que o partido terá candidato e vem com candidatura forte, temos outros nomes além dele que podem fazer frente à disputa", destaca.

Siufi pretende modificar a forma de cumprir o mandato parlamentar, levando os projetos de leis que cria na Casa ao conhecimento da população. "Vamos fazer mudanças até para que possa entender esse novo momento, precisamos divulgar mais nosso trabalho, estar mais perto da população até para eles entenderem o trabalho do legislador. Muitas leis que fizemos são executadas no dia a dia e as pessoas não sabem que são de nossa autoria, ouvimos as pessoas falando que vereador não trabalha. Cito um exemplo que a população não tem conhecimento, a lei de dispensador de álcool em gel é lei minha, de 2005. A lei do cerol também é de nossa autoria e as pessoas não sabem. Quero levar isso através da imprensa, levar material específico para ser distribuído nos bairros, essa foi uma falha nossa".    

Eleições para a prefeitura

Sobre a derrota do prefeito Alcides Bernal (PP), ao tentar se reeleger, Paulo diz que esperava que ele fosse derrotado, mas se surpreendeu com a quantidade de votos que quase levou Bernal para o segundo turno. O atual gestor teve 2.610 votos, o equivalente a 26,01% dos votos válidos e encostou na segunda colocada, a vice-governadora Rose Modesto (PSDB). "Me surpreendi porque as pesquisas não mostravam isso. A gente não via isso nas caminhadas, nas andanças pelos bairros, via descontentamento grande da população”.  

O vereador também critica a aliança de Bernal com o candidato Marquinhos Trad (PSD). “Ele perde a credibilidade quando faz esse tipo de acordo, as pessoas interpretam dessa forma, vindo dele isso não é de se estranhar, temos vários exemplos que aconteceram quando ele estava à frente da prefeitura, de falar coisas que não acontecem. Ele fala palavras bonitas e não cumpre o que foi falado, não sei qual o acordo que fizeram. Já se ouve dizer que terá secretaria, vamos ver o que vai ser. Entendo que prejudica o candidato que ele apoia, se eu estivesse no lugar do candidato eu não aceitaria o apoio dele", afirma o parlamentar.

Paulo Siufi, que decidiu apoiar a candidata Rose Modesto, diz que acredita que as eleições ainda não foram definidas, mas confia em uma reviravolta da tucana. "Eu acredito que a eleição está em aberto, os dois candidatos tem chance de ganhar, segundo turno é 50% de chance para cada um. Tem debate ainda, caminhada, apoios de grupos, de pessoas influentes, tudo isso acarreta líderes religiosos, que vem pela frente que é importante".

Denúncias de plantões fantasmas

O vereador confia que com a saída de Bernal, Campo Grande volta a ter uma relação de harmonia entre a prefeitura e a Câmara Municipal. Também responsabiliza o gestor pela sentença que o condenou, em 1ª Instância, a perda dos direitos políticos por oito anos e multa de pouco mais de R$ 1 milhão por cumprir carga horária menor que a estipulada nos plantões médicos no distrito de Aguão.

"Não tivemos paz, fomos perseguidos de uma forma e de outra quando não estávamos do lado do prefeito Bernal. Ele abriu ação contra mim, abriu contra a minha pessoa e não abriu contra outras. Muitos médicos na prefeitura são designados para cumprir determinado horário e ele só abriu contra mim. Não vou fazer acordo em relação a isso, se ele quer fazer movimentação política, que faça, ficou evidente que foi ação política contra minha pessoa. Sempre fui nas segundas-feiras, as pessoas falam que me conhecem, eu fiquei muitos anos lá, era estrada de terra, atendia dentro de sala da escola, ele entendeu porque não fiquei do lado dele e abriu ação. Por que será que ele não abriu contra outros profissionais, sendo que o direito é igual para todos? Ele se diz vítima, mas ele fez declarações contrárias", aponta.

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