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Política

27/08/2017 07:00

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‘Só renunciarei meu cargo para ser candidato a governador’, garante prefeito fenômeno

Recordista de aprovação, prefeito é cotado como alternativa a velhos caciques da política regional

Fenômeno de aprovação popular e assediado por vários partidos, o prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR), confirmou sua pré-candidatura ao Governo do Estado, mas negocia com várias legendas e só renuncia ao cargo se tiver a garantia que vai liderar a chapa majoritária nas eleições de 2018.

“Só renunciarei meu cargo para ser candidato a governador. Já tive oportunidade de sair a deputado federal, a convite do senador [Waldemir] Moka e da Simone [Tebet, senadora e ex-prefeita] em Três Lagoas, pelo PMDB, mas disse não porque não tenho ideologia legislativa, acho que contribuiria muito pouco. Recusei e continuarei”, destaca.

Mesmo outros espaços dentro do Executivo são descartados por Waldeli. “Nem vice-governador, senador ou suplente. Eu confio em mim, e eu, como vice-governador, seria sem caneta, não contribuiria. Eu poderia pegar toda a minha aceitação e jogar água abaixo, povo ia ter expectativa de mim, mas sem caneta na mão eu não poderia ajudar”.

Hoje no PR, o prefeito de Costa Rica revela que recebeu convites oficiais da executiva nacional do PRP e do ex-governador André Puccinelli, que tem interesse em levá-lo para o PMDB. No entanto, ele enfatiza que está negociando com todos os partidos, de todas as correntes ideológicas, seja para filiação ou para futuras alianças.

“Ainda é cedo para tomar uma decisão nesse sentido. Se por acaso decidir entrar em campanha, vou anunciar em 30 de março, última data permitida pela lei. Até lá, vou namorar todos os segmentos. Convite oficial existe do PRP e do PMDB, e existe conversação com outros partidos”, enumera.

Mas a relação com Puccinelli não deve afastar Waldeli de outras grandes lideranças do Estado. Ele destaca a possibilidade de negociações tanto com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), quanto com o deputado federal Zeca do PT e com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).

“No Estado há três grupos políticos, do Reinaldo, do André, do Zeca e um quarto que surgiu recentemente, do Marquinhos Trad, que com a prefeitura de Campo Grande na mão, ele vira um forte concorrente ao namoro. Nós vamos procurar conversar com os quatro grupos políticos para ver o melhor caminho”, enfatizou.

O prefeito de Costa Rica alega que não possui um grupo político para ofertar a esses partidos e não acredita que ocorrerá uma desfiliação de outros membros do PR caso ele migre para outra legenda, mas que pode oferecer o seu trabalho e modelo de gestão, se assim “quiser a vontade popular”.

“Não tenho grupo político. Isso prejudica, mas por outro lado, todo mundo que vir compor terá que assumir um conjunto de ideias sobre a gestão publica de controlar o déficit fiscal entre receita e despesas, pois se não tiver foco nas despesas não consegue pagar as contas. Uma ideologia de valorização do servidor público, sem empreguismo político, sem gastar mais que arrecada, tem que aceitar essa modelo de gestão”, propõe.

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