Cerca de 20 ônibus já trafegam pelas ruas da Capital com destino à ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), com vários funcionários da empresa JBS, que anunciam um novo protesto na Casa de Leis e agora garantem que foram desligados do grupo, que anunciou o fechamento de sete unidades no Estado.
Os funcionários tentam um novo diálogo com a CPI da JBS, com objetivo de derrubar a liminar que mantém o bloqueio de R$ 730 milhões do grupo. O presidente da Federação Estadual dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do MS, Vilson Gregório afirmou ao TopMídiaNews que os trabalhadores não podem manter os braços cruzados.
Ele destaca que os manifestantes estão prontos para rebater as críticas feitas pelo presidente da CPI da JBS, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), de que os funcionários estariam sendo utilizados como massa de manobra.
“Não somos massa de manobra da empresa, somos trabalhadores que lutam para ter emprego, para continuar tendo o sustento da família, não podemos ficar no meio de uma guerra política”, disse presidente.
Após o protesto na Casa de Leis, os trabalhadores iniciam uma passeata até o centro da Capital, utilizando faixas e ressaltando que lutam pelo emprego e não pela empresa.