O projeto que autoriza a ampla terceirização no Brasil foi votado na noite de ontem (22) na Câmara Federal, pegando de surpresa a maioria dos brasileiros. E pelo menos em Mato Grosso do Sul a bancada ficou “dividida” sobre o tema. Elizeu Dionizio (PSDB), Geraldo Resende (PMDB), Tereza Cristina (PSB) apoiaram o presidente da Casa Federal Rodrigo Maia (DEM) e votaram sim. 

Já os deputados Zeca do PT, Vander Loubet (PT), Dagoberto Nogueira (PDT) votaram não e a surpresa ficou pelo voto de Luiz Henrique Mandetta (DEM), que também votou contra a proposta que permite a terceirização ampla, ou seja, também para atividades fim. Carlos Marun (PMDB) não votou. 

A questão crucial é que o projeto é de 1998 e foi desengavetado por Maia, e com isso é possível a contratação de terceirizados para todas as atividades-fim e também algumas atividades do setor público.

Na prática, ela pode mesmo é enterrar de vez a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), modificando completamente a forma do mercado de trabalho lidar com a relação patrão - empregado no País.