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Política

10/12/2017 11:00

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Vereadoras levantam bandeira para empoderamento da mulher em Campo Grande

Dharleng e Cida defendem políticas públicas que defendam os interesses das mulheres e reduzam os índices de violência doméstica

'Empoderamento da mulher'. Um dos temas da Câmara Participativa, que teve como objetivo discutir políticas públicas para eliminação da violência doméstica, se transformou na bandeira das duas parlamentares mulheres em Campo Grande.

Para a vereadora Dharleng Campos (PP), o desafio da Câmara Municipal é criar contrapartidas que beneficiam as mulheres. "Precisamos criar condições para que elas possam gerar empregos e se autossustentar".

Campos alega que o legislativo têm feito seu trabalho e lembra uma lei municipal que obriga empresas que querem se instalar no município a empregar mulheres. "Mas é bom deixar claro, que isso não é cota. Eles têm que ter o compromisso de contrapartida, tem que beneficiar as nossas mulheres", frisou.

A medida criada visa auxiliar aquela mulher que sofre agressões geralmente feitas pelo próprio companheiro.

"Às vezes parece que a mulher tem uma venda nos olhos. O companheiro fala um termo inadequado e ela não vê aquilo como agressão verbal. Imagina que é o estresse, cansaço, nervoso. Mas como nervoso? Não pode xingar um ao outro, ainda mais quando se está em um relacionamento amoroso, em que a pessoa se dedica tanto. Por isso, precisamos criar condições para que ela possa se sobressair no mercado de trabalho e se sentir forte", explica.

Além de Dharleng, a vereadora Cida do Amaral (Podemos), que compõe a bancada feminina na Câmara Municipal, destaca outro ponto. Segundo ela, as questões sociais são as que estão em alta na violência contra a mulher.

"É o pai que agride a mulher na frente dos filhos. São mulheres que acabam brigando com outras mulheres. Nós precisamos acabar com essa doença, precisamos de direitos iguais para todos. A mulher conseguiu autonomia no trabalho, precisamos quebrar paradigmas", pontua.

Cida ainda lembra que o trabalho em prol das mulheres é árduo. "Nós mesmas não podemos falar de paridade em uma Câmara que tem 29 legisladores e somente duas são mulheres. A mulher tem começado a falar de política e nós, Dharleng e eu, temos a obrigação de representar o nosso eleitorado. Precisamos fazer uma campanha para que as mulheres votem em mulheres", explica.

Nudes

Durante sessão comunitária foi levantado a questão sobre a nova forma de agressão à mulher, geralmente, cometidas por jovens e adolescentes. Os famosos 'nudes', distribuídos sem a permissão da companheira. "Nós precisamos discutir esse tema", lembra Cida, que afirma que essas audiências são importantes para os esclarecimentos e conscientização dos jovens. "As crianças e os adolescentes são o futuro do nosso país", finaliza.

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