O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), um dos mais antigos do partido, já em seu sexto mandato da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, disse ser possível que “ainda hoje [quarta, 18]” a executiva nacional da sigla, em Brasília, dê um ponto final na trama de novela que virou a eventual aliança dos tucanos e os democratas nas eleições de outubro.
O PSDB mostrou-se interesse na coligação, mas o DEM rachou na hora de selar o acordo – parte do partido quer juntar-se ao projeto da reeleição do governador Reinaldo Azambuja, já outra metade insiste em incorporar a candidatura do ex-governador André Puccinelli, o candidato ao governo pelo MDB.
“Não há nada definido. A política é uma arte de conversar. Eu já fiz minha escolha, escolha pessoal, defendo a reeleição de Reinaldo. Agora, o partido [DEM] não tem dono e quem decide é um colegiado”, afirmou Zé Teixeira, na manhã desta quarta-feira (18). Ele viajou de Dourados para Campo Grande justamente para acompanhar a eventual aliança com o PSDB.
“Nesse período de pré-candidatura há muita falação. A gente diz uma coisa, a imprensa, outra. No meu caso, já defini. Eu sei que falo a verdade. Mas quem vai definir o rumo do partido é a executiva nacional. Eu acho que as alianças não deviam existir. Cada partido devia lançar seu candidato, e pronto. É muita falação, fulano diz isso, diz aquilo”, disse o deputado.
Na proposta do DEM, o partido exige do PSDB espaço para as candidaturas importantes em jogo, como para o Senado e até para ocupar a condição de vice na chapa de Reinaldo. O comando dos tucanos ainda não se manifestou e declarou que “aguarda posições definidas do DEM”.
