Eleito para o sétimo mandato na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Zé Teixeira (DEM) diz que a legislatura é feita no dia a dia, por isso não tem projeto específico em mente. Ele alerta que o parlamentar tem de ter cuidado para não criar projetos que gerem despesas sem previsão de receita.

Teixeira tem como base principal a região da Grande Dourados, com destaque para Rio Brilhante, Itaporã e Caarapó. Ele relata que o novo governador ainda não foi eleito, por isso as projetos que o Poder Executivo envia para a Casa de Leis só podem ser vistos ''na hora''.

''O que dá para adiantar é que o parlamentar tem de fazer é cobrar a aplicação boa, a otimização e economia do dinheiro público'', sugere.

O deputado reeleito diz que MS é um estado de economia primária, voltada para o agronegócio. ''É disso que o estado vive, é isso que dá emprego, você dá emprego até para quem fabrica máquinas agrícolas'', destacou.

Por conta disso, Teixeira diz que os parlamentares devem atuar junto a secretaria de Produção e de Meio Ambiente, a fim de fazer com que os projetos para o desenvolvimento do setor produtivo caminhem.

''Se o Bolsonaro ganhar, parece que ele vai fundir essas duas pastas, o que pode ser positivo'', diz Teixeira antes de reclamar que há muita burocracia e entrave para conseguir licenças ambientais no país.

O democrata acrescenta que os deputados terão a necessidade de cobrar atuação eficaz do governo e ajudar nas áreas da saúde e segurança pública.

Sobre a nova configuração da Casa de Leis, com mais parlamentares conservadores, Teixeira diz a casa continua plural como sempre foi, mas reclama do excesso de partidos no sistema político.